Nosso Bairro

PROCURADOS!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Fuligem responde por um terço do aquecimento global


A fuligem que sai dos escapamentos, das usinas termelétricas e das queimadas florestais responde por aproximadamente um terço do aquecimento global líquido. Amenizar o calor que ameaça ecossistemas e a biodiversidade, portanto, pode ser mais fácil e mais barato do que se imagina, afirmam pesquisadores.
(ler mais)

Novas estimativas, feitas por vários grupos de pesquisa, estimam a importância de controlar o chamado carbono negro, fruto de qualquer processo de combustão.

A fuligem integra a classe dos aerossóis, partículas cujo papel no aquecimento e no resfriamento do planeta durante o século 20 é uma das principais incertezas do relatório do IPCC, o painel do clima da ONU. Agora os pesquisadores começam a diminuir essa incerteza.

"Em São Paulo, a maior fonte desse poluente é a frota de ônibus a diesel", diz Paulo Artaxo, físico da USP (Universidade de São Paulo), e membro do IPCC.

Nas contas feitas pela equipe do cientista, a capital paulista tem 20 vezes mais carbono negro em suspensão na sua atmosfera do que a Amazônia, com todas as suas queimadas.

"Retirar esse tipo de carbono é bom para o clima e para a saúde das pessoas." O que reforça a importância, diz Artaxo, de que exista vontade política para começar a melhorar o ar dos grandes centros urbanos.

Duas vezes mais rápido - Segundo o engenheiro ambiental Mark Jacobson, da Universidade Stanford (EUA), o controle do carbono negro, em uma década, pode frear o aquecimento global até duas vezes mais rápido do que a redução do gás carbônico.

Mas essa redução, ressalta, será apenas temporária se não vier acompanhada de um corte efetivo nas emissões de CO2. Este, no longo prazo, continua sendo o maior responsável pelo aquecimento global. Mas o carbono negro é o segundo, um pouco à frente do metano.

"A redução da fuligem sozinha pode eliminar um terço do aquecimento global líquido", afirmou Jacobson à Folha. O carbono negro também tem um efeito resfriador, pois ajuda a "semear" nuvens, que refletem a radiação para o espaço.

Em 2007, o pesquisador apresentou um plano ousado ao Congresso dos EUA. Pelas contas do cientista, é teoricamente factível construir e instalar 122 mil turbinas eólicas para movimentar toda a frota veicular do país por eletricidade. O esforço, no entanto, demandaria "apenas" trocar toda a frota americana por veículos elétricos a hidrogênio.

Essa ação, diz Jacobson, reduziria em aproximadamente 7% ao ano o impacto antrópico (causado por atividades humanas) sobre o aquecimento global. O cientista, claro, não calculou custos nem deu prazo para a troca.

No caso brasileiro, diz Artaxo, nem mesmo o carro a álcool está livre de emitir fuligem sufocante. "Toda combustão lança carbono negro no ar. O motor a álcool emite menos. O carro a gasolina, dez vezes mais, e o a diesel, cem vezes mais do que o a gasolina", diz o físico. Valores mais precisos dependem do tipo exato de veículo e o combustível colocado para encher o tanque.

Enquanto os cientistas refinam o impacto global do carbono negro, no Ártico, os dados estão mais consolidados.

Estudo da Nasa publicado em abril, na revista "Nature Geoscience", mostra que o poluente respondeu por 50% do aquecimento entre 1890 e 2007. Nesse período, os termômetros subiram, em média, 1,9ºC naquela região.

Na neve está o outro efeito perverso do carbono negro. A fuligem negra sobre ela também absorve calor, acelerando o derretimento do gelo.

(Fonte: Eduardo Geraque/ Folha Online)

Postado por: Profª. Rosângela Viana.

Orangotango escapa de jaula e causa alvoroço em zoológico

Um orangotango de 62 quilos provocou o fechamento de um zoológico na Austrália neste domingo (10) após conseguir escapar da jaula.

De acordo com o depoimento do diretor do zoológico à agência de notícias australiana AAP, a fêmea Karta, de 27 anos, conseguiu desativar o circuito elétrico que cerca sua jaula usando uma vareta.
(ler mais)

Em seguida, o primata empilhou tocos de madeira, grama e raízes de plantas para escalar a cerca e alcançar o outro lado, uma área ainda protegida, porém a poucos metros de distância do público.

Um dos visitantes do zoológico foi quem lançou o alerta. Uma equipe de veterinários foi enviada imediatamente ao local ficando a postos com armas carregadas com tranquilizantes. Os veterinários, no entanto, não precisaram usar as armas.

"Eu acho que quando ela chegou lá, percebeu que estava fazendo coisa errada. Então ela se pendurou na cerca e pulou de volta à jaula", disse o diretor do zoológico, Peter Whitehead, à AAP.

O zoológico permaneceu fechado durante todo o dia por questões de segurança.

Segundo biólogos, orangotangos tem um nível de inteligência comparável ao das crianças.

(Fonte: Estadão Online)

Postado por: Profª. Rosângela Viana.

Confirmado, dois casos da nova gripe no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou neste domingo (10) mais dois casos da nova gripe no Brasil. Com estes, são agora oito casos confirmados no Brasil, sendo seis com vínculo de viagens internacionais e dois autóctones (dentro do território nacional), informou nota do Ministério.
(ler mais)

De acordo com o comunicado, um dos novos casos confirmados é no Rio de Janeiro e o outro no Rio Grande do Sul, onde ainda não havia nenhum caso da doença.

Ao todo, são três os pacientes infectados pelo vírus no Rio de Janeiro, sendo dois transmitidos dentro do Brasil.

Na nota, o ministério diz que o novo episódio confirmado no Rio está "fortemente" ligado ao primeiro, que está internado há sete dias e contraiu a doença em viagem ao México. Não deixa claro, no entanto, se a paciente é a mãe do segundo rapaz que teve a doença confirmada no estado, e foi internada no sábado (9) com sintomas da doença.

Veja trecho da nota do Ministério: Um dos casos confirmados neste domingo é do Rio de Janeiro. Com este, somam três os pacientes infectados pelo vírus no Estado, sendo dois de transmissão autóctone. Esses dois casos de transmissão autóctone estão fortemente vinculados ao primeiro, que contraiu a doença no México".

O Ministério da Saúde ressalta que a transmissão do vírus no Brasil "permanece limitada, sem evidência de transmissão sustentada".

Caso no sul - Já o caso do Rio Grande do Sul, segundo o Ministério, é o de uma mulher de 47 anos que esteve em vários países europeus (Alemanha, República Tcheca, Hungria, Áustria, Itália e Espanha), antes de voltar ao Brasil na semana passada. De acordo com comunicado do Ministério, a paciente "passa bem" e apresentou os primeiros sintomas, leves, em 3 de maio, na Itália; depois disso, viajou no mesmo dia para Madri (Espanha), de onde embarcou no dia seguinte para o Brasil.

O secretário estadual da Saúde do RS, Osmar Terra, disse neste domingo que maior preocupação agora é fazer um rastreamento das pessoas que tiveram contato com ela nos últimos dias e iniciar o monitoramento para verificar se elas apresentam os sintomas.

Na nota, o Ministério ressalta ainda que as medidas para alerta dos viajantes estavam em funcionamento no dia do desembarque da paciente do Rio Grande do Sul: avisos sonoros nas aeronaves e nos saguões dos aeroportos, distribuição de panfletos nos desembarques e banners.

Além disso, reafirma que o governo brasileiro vem cumprindo rigorosamente as medidas de vigilância e monitoramento recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.

(Fonte: G1)

Postado por: Profª. Rosângela Viana.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mestres, o que é discrafia?

Os dois tópicos abaixo, ajudará a entender o que é discrafia.

* Relação entre indícios de disgrafia funcional e desempenho acadêmico:
http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=7247

* Dificuldades de escrita:
http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=8002

Deixando Marcas


Era muito divertido ver o menino do vizinho, de quatro anos, brincando em frente à minha casa. Ele estava calçando um sapato velho e todo rasgado de seu pai. Ele tentava, com o máximo de esforço possível, apertar e dar o laço no cadarço do sapato. Achei muita graça ao vê-lo ficar de pé e caminhar usando aqueles sapatos, tentando andar corretamente.
(ler mais)

Ouvi quando ele, todo contente, disse: "Eu quero ser como o papai." Logo a seguir ouvi o menino gritar: "Oi, papai." E uma resposta: "Oi, filho." Eles caminharam juntos e em seus rostos se podia ver semblantes de carinho e orgulho. "O que você fez hoje, meu rapaz?" "Eu tentei calçar seus sapatos velhos, Papai, Eles são grandes, mas quando eu for um homem eu poderei usar seus sapatos. Eu sei que poderei." Eles pararam e ficaram de mãos dadas. O pai observava as marcas dos passos de seu filho na areia. Veio, então, a mim um desejo de dirigir-me ao Pai celeste em oração: "Senhor, que meus passos sejam moldados sobre os Seus."

É maravilhoso vermos famílias unidas e felizes. O relacionamento carinhoso de pais e filhos torna o ambiente agradável e um brilho de felicidade ilumina não apenas o interior como a parte exterior da casa. O amor no lar enfeita e perfuma mais do que o mais belo dos jardins.

Quando a nossa família mantém um bom relacionamento espiritual com o Senhor, a alegria é parte integrante da casa e o anelo de estar na presença do Pai enche nossos corações de júbilo e regozijo. Satisfaz-nos quando podemos dizer: "Oi, Pai, que bom que está comigo." E melhor ainda é saber que Ele responde: "Oi, filho,eu tenho prazer em estar ao seu lado."

Quando calçamos os "sapatos espirituais" de nosso Deus, temos a certeza de que nossos pés apenas trilharão caminhos de paz e alegria, e o Pai, segurando em nossas mãos, nos conduzirá em segurança pelas estradas da felicidade.

Que em nosso caminhar possamos deixar marcas de Deus por onde passarmos.

Pr. Paulo Barbosa.

(FONTE: MINUTOS DE SABEDORIA).

Mal de Alzheimer

Droga experimental 'reverte' mal de Alzheimer, diz estudo.
Cientistas americanos disseram que conseguiram reverter os efeitos do mal de Alzheimer usando drogas experimentais em ratos de laboratório.
(ler mais)

O tratamento ajudou a restaurar a memória de longo prazo dos animais e a melhorar o aprendizado de novas tarefas, de acordo com artigo publicado na revista Nature.

As substâncias usadas estimularam a função de um gene recém identificado pela mesma equipe de cientistas, do Instituto Picower para Aprendizado e Memória do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e que está envolvido na formação da memória no cérebro.

O sucesso da experiência pode contribuir para o desenvolvimento de futuros tratamentos para seres humanos afetados pela doença.

Drogas conhecidas - As mesmas drogas usadas na experiência, conhecidas como inibidores HDAC, estão sendo testadas atualmente para o tratamento do mal de Huntington - uma doença hereditária em que ocorre a morte de neurônios e que tem entre os sintomas movimentos involuntários, diminuição da capacidade intelectual e mudanças no comportamento. Elas também já estão disponíveis no mercado para tratar determinados tipos de câncer.

Estes medicamentos reformulam a estrutura do DNA que sustenta e controla a expressão de genes no cérebro.

O gene ligado ao mal de Alzheimer sobre o qual a droga atua, histona deacetilase 2 (HDAC2), regula a expressão de vários genes implicados na habilidade do cérebro de mudar em resposta a experiências e na formação da memória.

A chefe da pesquisa, Li-Huei Tsai, explicou: "Ela provoca mudanças de longa duração em como outros genes se expressam, o que provavelmente é necessário para aumentar o número de sinapses e reestruturar circuitos dos neurônios, e assim melhorar a memória."

"Pelo que sabemos, inibidores HDAC não foram usados para tratar do mal de Alzheimer ou de demência. Mas agora nós sabemos que a inibição do HDAC2 tem o potencial de estimular (...) a formação da memória", acrescentou.

"O próximo passo é desenvolver novos inibidores HDAC2 e testar sua função em doenças humanas associadas a problemas de memória para tratar de doenças neurodegenerativas."

O tratamento com inibidor HDAC para seres humanos com mal de Alzheimer ainda deve demorar uma década ou mais, de acordo com Li-Huei Tsai.

(Fonte: Estadão Online)

Postado por: Profª. Rosângela Viana.

O maior depósito de água do mundo


São 46,2 mil km3, divididos entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Boa parte já está sendo explorada. Mas é preciso superar os problemas de uso excessivo e contaminação.
(ler mais)

Quando se fala sobre os rios brasileiros, responsáveis por 12% de toda água que flui na superfície do planeta, é comum ouvir que somos o país mais rico em recursos hídricos. O superlativo vale também para as reservas escondidas no subsolo. O Brasil tem um estoque de água subterrânea equivalente a um quinto da existente em todos os aquíferos do mundo. É volume suficiente para abastecer continuamente 2,8 bilhões de habitantes dentro dos padrões de consumo recomendados pela Organização Mundial da Saúde.

O uso desse tesouro depende, é claro, das condições geológicas e de outros fatores locais. Mas uma coisa ninguém duvida: é água demais! Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 61% os brasileiros são servidos por essas fontes hídricas, espalhadas por dez diferentes regiões hidrogeológicas, mapeadas conforme as condições de armazenamento, circulação e qualidade da água.

Um mar debaixo da terra

Há dois tipos principais de aquíferos. Nos saturados, a água se aloja por entre granitos e rochas cristalinas, sendo mais difíceis de explorar. No caso dos aquíferos porosos, as reservas são normalmente fartas e acessíveis. O exemplo mais importante nessa segunda categoria é o Aquífero Guarani, formado entre camadas de rochas arenosas, depositadas na Bacia Geológica do Paraná entre 245 milhões e 144 milhões de anos atrás.

O Aquífero Guarani estende-se por 1,195 milhões de km2. A maior porção (71%) está em território brasileiro e aqui é aproveitado. No Estado de São Paulo, 80% dos municípios dependem dessa fonte para servir um total de 5,5 milhões de habitantes. Marília, Jales eAraraquara, entre outras cidades, em vez de pagar pelo tratamento de água dos rios já bastante poluídos, optaram por poços profundos para abastecer a população, as indústrias e as propriedades agrícolas.

Há estâncias hidrominerais nas quais a água que brota no chão é termal, ou seja, quente, e apreciada por turistas em busca de relaxamento. Em Araçatuba e Presidente Prudente, também no interior paulista, a água subterrânea passa por sistemas de resfriamento antes de ser distribuída à população. Pesquisadores agora sugerem que o calor dessa água (33ºC a 65ºC) seja utilizado para gerar energia.

Por causa do uso intenso, São Paulo é o estado brasileiro em que as fontes subterrâneas estão mais ameaçadas. Bombas de sucção retiram água do subsolo com uma rapidez maior do que a natureza repõe. A exploração exagerada baixa o nível do lençol freático e torna a água suscetível à poluição que vem da superfície. A maior parte das cidades despeja esgoto sem tratamento. O risco de contaminação dos agrotóxicos completa o quadro nas zonas rurais.

O Projeto Aquíferos, criado pelo governo paulista, procura identificar áreas em perigo, controlar a poluição e promover campanhas para a limpeza de poços. “Além da falta de conhecimento sobre como usar o aquífero, o principal problema que enfrentamos é a abertura de poços clandestinos”, afirma Everton da Costa Souza, presidente da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (Abas).

Um modelo de acordo para o Aquífero Guarani

Como secretário-geral do Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aquífero Guarani, o engenheiro Luiz Amore (foto) articulou governos, instituições e os principais pesquisadores que trabalham tanto no Brasil como na Argentina, Paraguai e Uruguai com um objetivo: mapear e dimensionar o potencial da reserva, identificar ameaças e iniciar o diálogo entre as nações que compartilham a água. Especializado em hidrogeologia, Amore, que já havia operado a cobrança pelo uso dos rios no Brasil, está agora em Montevidéu, de onde falou para Horizonte Geográfico.

Horizonte Geográfico – O Aquífero Guarani é considerado um tesouro desconhecido. O que tem sido feito para aproveitá-lo bem?

Luiz Amore – O conhecimento é a principal arma para protegê-lo. O projeto que coordenamos chegou a resultados importantes. Durante seis anos, com US$ 13 milhões do Banco Mundial, o trabalho envolveu 300 técnicos dos países participantes e mais de 2 milhões de pessoas tiveram contato com os experimentos de campo. Foi confeccionado um mapa a partir de 191 cartas topográficas e uma base de dados com informações sobre mais de 7 mil poços, acessíveis para consulta na internet. É o ponto de partida para aproveitar esse manancial de maneira sustentável. A partir disso, foram realizados experimentos piloto de como monitorar o uso, como ocorreu em Ribeirão Preto (SP), para depois o modelo ser replicado nos países.

HG – Qual a perspectiva de um acordo internacional para garantir o uso pacífico dessa água?

Luiz Amore – Os países criaram leis e programas internamente, estabeleceram ações conjuntas que agora serão implementadas a partir do maior conhecimento técnico sobre o manancial. Foi criado o Conselho Regional de Cooperação, integrado por agências de recursos hídricos e áreas de meio ambiente e relações exteriores, com sede no Uruguai. De imediato, o trabalho fará parte do Tratado do Rio da Prata. O Parlamento do Mercosul está trabalhando para aprovar um novo tratado.

HG – O projeto confirmou que o aquífero é descontínuo, diferente de uma região para outra. É um mito dizer que o Guarani é a solução para abastecer os países?

Luiz Amore – As pesquisas mostraram que os efeitos e prejuízos da superexploração e da contaminação são prioritariamente locais. Em muitos casos, como ocorreu em Concórdia (Argentina) e Salto (Uruguai), é preciso impor limites de uso. Essa realidade varia de país para país. Por isso, o controle e o modelo de uso devem ser locais

Fontes não aproveitadas do Nordeste

Aquíferos no subsolo nordestino são pouco utilizados. Eles poderiam atender boa parte da população que hoje sofre com a seca

Os sertanejos que rezam por chuva no cenário nordestino não sabem que, sob seus pés, está a solução de todos os problemas. Os contornos do mapa hidrogeológico da região são claros: em lugares onde o calor tórrido seca os rios, a água subterrânea se estende por toda parte. “O semiárido é uma ilha cercada de água doce por todos os lados”, afirma o pesquisador Sebastião Pinheiro da Silva, da Unicamp. “Infelizmente é uma reserva muito pouco aproveitada, enquanto milhões de reais são gastos para fazer, por exemplo, a transposição do rio São Francisco.”

Polêmicas à parte, o Nordeste brasileiro tem 90% do território constituído por rochas cristalinas com fendas e fissuras. Em apenas 10% da região há rochas.

(Por Sérgio Adeodato, da revista Horizonte Geográfico - Envolverde)

Postado por: Profª. Rosângela Viana.

Cientistas decifram origem genética do vírus A(H1N1)

Cientistas americanos e japoneses decifraram a origem evolutiva do novo vírus A(H1N1), da chamada gripe suína, informa o jornal japonês Asahi Shimbun. Segundo os pesquisadores, dos oito tipo de ácido ribonucleico (RNA) que compõem o material genético do vírus, seis realmente vieram de vírus que infectavam porcos na América do Norte. Os outros dois vêm de vírus que infectavam porcos na Europa e na Ásia.
(ler mais)

Vírus específicos de gripe suína e de gripe aviária normalmente não afetam seres humanos, mas porcos podem contrair gripe humana e gripe aviária. Com isso, o corpo do animal oferece aos vírus a capacidade de partilhar material genético, dando origem a novas variedades de agentes infecciosos.

Durante uma epidemia de gripe suína na América do Norte em 1998, o vírus da gripe suína norte-americana aparentemente misturou-se com o vírus da gripe humana de Hong Kong e com vírus de gripe aviária no corpo dos porcos, dizem os pesquisadores, ad Universidade de Columbia (EUA) e do Instituto de Recursos Biológicos de Nagô (Japão).

A equipe japonesa determinou que uma das seis variedades de RNA de gripe suína encontradas no novo vírus teve sua origem num vírus de gripe humana, dois surgiram de vírus de gripe aviária e os outros três, de gripes suínas mais antigas.

Os cientistas ouvidos pelo Asahi advertem que é preciso continuar a monitorar a evolução do A(H1N1), porque o vírus pode vir a sofrer novas mudanças em sua composição genética.

(Fonte: Estadão Online)

Postado por: Profª. Rosângela Viana.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Nem tudo é fácil

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Bommm Diaaaa Caloi!

O nosso bom dia de hoje começa com tema: "Deus é quem cuida de mim, de você, de todos nós!".
O mundo está atravessando momentos muitos difíceis, não só no aspecto ambiental, nos valores. As pessoas estão cada vez mais afastadas de Deus. O deus que falo aqui é o Deus que criou tudo, que nos dá tudo, não importa a denominação que você faça parte.
As pessoas só lembram que existe Deus (cada um a sua maneira e crença)nos momentos de adversidades ou quando são sorteados em alguma coisa, mas no seu dia-a-dia normalmente, muitos não lembram de Deus. E como podemos lembrar de Deus?
Basta lembrar que Ele no enviou o seu Filho Amado por nós. Jesus Esteve entre nós para pregar a fé e o amor a Deus, a amar o próximo. Se pelo menos esses dois maiores mandamentos forem seguidos tudo ficará mais fácil e a humanidade não se destruirá, como estão fazendo!
Assistam esse vídeo, ele tem uma mensagem muito bonita junto com uma musica muito bonita. O vídeo está disponível no you tude.



Postado por: Profª. Rosângela Viana.

Seus alunos tem déficit de atenção?



Dentro dos temas que estamos trabalhando sobre a Educação Inclusiva, vamos apresentar 5 temas que abordam o déficit de atenção dos alunos.

Boa leitura a todos.

* Co-ocorrência entre transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e uso de substâncias psicoativas:
http://www.portaleducacao.com.br/arquivos/arquivos_sala/media/objeto_de_aprendizagem_deficit_atencao_psicoativa.pdf

* Prevalência do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade e suas comorbidades em uma amostra de escolares:

* TDA/H em adultos:

* Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade:

* Autopercepção de crianças desatentas no ambiente escolar:

Valores - O respeito aos idosos.

Eu lembro das minhas primeiras lições sobre valores na infância, entre muitas delas a de respeitar os mais velhos, de ser educado oferecendo a preferência quando estivermos em uma fila, em um coletivo, enfim, em qualquer ocasião.

Como qualquer criança, então perguntei, porque tenho que dar o lugar a um idoso? Então, me disseram assim: "Hoje eles estão velhinhos, como nós um dia também seremos. Eles já trabalharam muito e o seu corpo não tem mais a mesma força e vigor como o seu, que corre o dia inteiro e não fica cançada. E como poderiamos demonstrar respeito e consideração por todo esse tempo de trabalho e experiências? Só há uma maneira de demonstrarmos, é sermos cordiais e educados e quando necessário, ceder em benefício deles, não nos custará nada, pelo contrário ganharemos um terno sorriso de agradecimento".

Infelizmente, atualmente são raras as demonstrações de atenção, consideração e respeito com os idosos. Vemos tantos acontecimentos absurdos no dia a dia, na televisão. Pessoas batendo em idoso, abandonando em aziloso, desrespeito nos coletivos. Isso me parte o coração e me questiono: será que essas pessoas não lembram que um dia também ficaram mais velhas?

Deveremos lembrar não é porque estão numa idade mais avançada, que não tem mais o mesmo vigor ou força que não tenham mais valor, que não mereçam respeito e consideração. Eles detêm uma tesouro precioso para nós ofertar, de graça: as experiências vividas por eles.

Então pense: como você gostará de ser tratado quando for idoso?

Postado por: Profª. Rosângela - Plantinha.

Leis ambientais são essenciais à sobrevivência da humanidade


O fortalecimento do país e de seus órgãos administrativos para dar efetividade às políticas e normas ambientais foi uma das principais propostas apresentadas na Carta de Manaus. O documento contém as conclusões do 1º Seminário de Direito Ambiental, promovido pela Advocacia Geral da União (AGU) e pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). O evento reuniu quase 150 profissionais de carreira jurídica, nesta semana, em Manaus.
(ler mais)

No documento, os participantes do encontro ressaltam que as leis de conservação ambiental não são empecilhos ao desenvolvimento, mas imperativos para a sobrevivência das civilizações. Ainda de acordo com o texto, o desenvolvimento faz parte de um processo natural, que deve buscar modelos sustentáveis que englobem e atendam a todas as populações envolvidas nas áreas abrangidas pelas obras e empreendimentos a serem realizados.

A Carta de Manaus foi apresentada na noite de quinta-feira (7), durante a cerimônia de encerramento do seminário, que contou ainda com a presença do advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, do conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Jorge Antônio Maurique, e do professor Paulo Affonso Machado Leme, um dos mais importantes especialistas em Direito Ambiental do mais do país.

Toffoli fez um balanço do evento. Ele reiterou sua opinião quanto à importância da integração entre os diferentes profissionais de carreira jurídica para tratar das questões ambientais. Para Toffoli, a expectativa agora é que esses profissionais possam promover a defesa e a proteção do meio ambiente, mas com a perspectiva de que o país precisa crescer e se desenvolver.

“Temos que pensar, cada vez mais, como obter esse desenvolvimento, equilibrando a balança da Justiça para que o país possa crescer com sustentabilidade”, disse Toffoli.

Para os participantes do seminário, os efeitos da degradação ambiental atingem, sobretudo, às populações menos favorecidas. Eles reconhecem, por exemplo, a necessidade de legislação específica sobre biopirataria e de um debate detalhado sobre a Medida Provisória 458, que trata da regularização fundiária na Amazônia. Para eles, o respeito ao meio ambiente é uma forma de afirmação dos direitos humanos.

Durante quatro dias, os participantes assistiram a aproximadamente 50 palestras sobre temas diversos, mas que relacionam questões jurídicas e ambientais, buscando identificar alternativas para o desenvolvimento sem a degradação do meio ambiente.

A programação contou com uma dinâmica diferenciada, que colocou os participantes em contato com parte do meio ambiente amazônico. Além de se reunir em Manaus, o grupo se deslocou de ônibus aos municípios de Iranduba e Novo Airão – localizados a 27 e 125 quilômetros de Manaus, respectivamente – e depois passou dois dias dentro de um hotel-navio para conhecer o Parque Nacional de Anavilhanas e a história dessa área de proteção ambiental, incluindo uma visita a uma comunidade indígena.

(Fonte: Amanda Mota/ Agência Brasil)

Postado por: Profª. Rosângela Viana.

Metais demais

Antes vamos esclarecer o que são metais.Metais são elementos químicos, alguns presentes em nosso próprio corpo como sódio, potássio, magnésio.Outros elementos classificados como metais são muito utilizados por nós, como o ouro, a prata, o ferro, o zinco, a platina. Contudo há outros elementos que recebem essa classificação, mas que quando em contato excessivo com o homem pode trazer problemas de saúde sérias, como alterações genéticas, queimaduras e até câncer.
(ler mais)

Estudo sobre o teor de metais em solos superficiais de 14 parques públicos do município de São Paulo revelou elevada presença de metais potencialmente tóxicos, como chumbo, cobre e arsênio.

As concentrações estão acima dos valores de referência definidos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e acima de valores de intervenção em países como Alemanha e Holanda, o que poderia representar risco para a saúde dos frequentadores.

Durante dois anos, de 2006 a 2008, a química Ana Maria Graciano Figueiredo, pesquisadora do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), coletou e analisou amostras de solos urbanos dos seguintes parques da capital paulista: Luz, Buenos Aires e Trianon, na região central; Vila dos Remédios, Cidade de Toronto e Rodrigo Gáspari (zona Norte); Ibirapuera e Guarapiranga (zona Sul); Carmo, Raul Seixas e Chico Mendes (zona Leste); Raposo Tavares e Alfredo Volpi (zona Oeste).

A amostra foi definida pela abrangência de várias regiões da cidade e pela localização. A ideia foi estudar parques em pontos com diferentes densidades de tráfego de veículos, uma vez que estudos em cidades como Madri, Palermo, Hong Kong e Paris associaram o aumento na concentração de metais em solos urbanos à elevação da poluição por metais no meio ambiente, como os originados pela deposição atmosférica de partículas geradas pelo tráfego de automóveis.

Com autorização e apoio do Departamento de Áreas Verdes (Depave) da Prefeitura de São Paulo, foram coletadas amostras do solo de cada um dos parques, em profundidades de 0 a 20 centímetros, e em linhas cruzando os parques, a cada 30 metros de distância, buscando maior representatividade na coleta. O material foi reunido especialmente em locais com maior frequência, como áreas de lazer, playground, áreas de práticas esportivas e de caminhada.

Ana Maria explica que metais são naturalmente encontrados em solos. “Porém, em altas concentrações, qualquer um dos elementos encontrados na amostra pode oferecer riscos à saúde, até mesmo o zinco, que é essencial à saúde. Os valores de referência da Cetesb são equivalentes a um solo considerado limpo, ou seja, cuja concentração está dentro de padrões naturais”, acrescentou.

Valores e parâmetros - Algumas concentrações de metais chamam atenção. Foram encontradas elevadas concentrações de chumbo nos parques Buenos Aires (439 mg/kg), Luz (209 mg/kg), Trianon (230 mg/kg) e Aclimação (260 mg/kg). Essas quantidades estão acima do Valor de Intervenção Agrícola (VI) para o metal, que é de 180 mg/kg. O indicador é usado pela Cetesb para apontar a partir de qual concentração algum elemento pode oferecer riscos potenciais, diretos ou indiretos, à saúde humana, considerando a exposição a solos genéricos (existem valores para solo residencial e industrial).

Tanto o Parque Buenos Aires como o da Luz têm concentração de cobre de até 382 mg/kg e 324mg/kg, respectivamente, quantidade superior ao VI, definido em 200 mg/kg e acima dos parâmetros internacionais (190 mg/kg). Já o Trianon, com 106 mg/kg de cobre está acima do Valor de Prevenção (VP) da Cetesb, que define a concentração de determinada substância, acima da qual podem ocorrer alterações prejudiciais à qualidade do solo e da água subterrânea. Para o cobre, o VP é 60 mg/kg.

“Os parâmetros da Cetesb são os únicos disponíveis para solos do Estado de São Paulo. Porém, os valores da companhia se baseiam em resultados de análises realizadas com auxílio de ácidos, enquanto as técnicas de ativação de nêutrons instrumental e fluorescência de raios X são valores totais, uma vez que não há dissolução do material, o que pode ocasionar diferenças nos resultados”, ressaltou Ana Maria.

Riscos à saúde - Para a pesquisadora do Ipen, a influência da qualidade do solo na saúde de seres humanos tem sido pouco estudada e mesmo subestimada. “Por meio da ingestão de solo aderido à pele ou aos dedos, inalação e absorção dérmica, os componentes minerais, químicos e biológicos dos solos podem ser prejudiciais à saúde”, apontou.

Segundo Ana Maria, a ingestão de solo tem sido reconhecida como a mais importante fonte de contaminação por chumbo, especialmente por crianças, que são mais suscetíveis.

“Elevadas concentrações de metais no solo têm sido relacionadas a altas concentrações de metais no sangue de crianças. Retardamento do desenvolvimento cognitivo e atividade intelectual prejudicada em crianças têm sido relacionados a exposição a chumbo, por exemplo”, disse.

Em continuidade à sua investigação, a pesquisadora está analisando também a característica dos solos da marginal Pinheiros, marginal Tietê, Rebouças, Tiradentes, Radial Leste, Jacu Pêssego e 23 de Maio.

(Fonte: Jussara Mangini/ Agência Fapesp)

Postado por: Profª. Rosângela Viana.

Template - Dicas para Blogs

Recadinho!


Onde Reciclar?