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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Repovoamento do Rio Paraíba do Sul


Cerca de 25 mil filhotes de peixe das espécies piabanha, lambari e rabo amarelo serão lançados no Rio Paraíba do Sul na próxima terça-feira (16) para repovoar o rio, cujo sistema hídrico foi prejudicado pelo vazamento de 8 mil litros do pesticida Endosulfan, em novembro do ano passado.
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O lançamento dos filhotes de peixe inaugura o Programa de Recuperação da Fauna no local. A medida é uma iniciativa da Secretaria Estadual do Ambiente em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
De acordo com o presidente do Inea, Luiz Firmino, o objetivo é alcançar a marca de um milhão de filhotes lançados no rio nos próximos dois anos.

O acidente ambiental que provocou a mortandade de quase 150 mil toneladas de peixe foi causado pela empresa Servatis e atingiu 400 quilômetros do rio, numa área que se estende desde o município de Resende até São João da Barra.

“Tivemos um complicador a mais porque o acidente ocorreu exatamente na época em que o peixe estava subindo o rio para desovar. Com isso, houve uma interrupção do ciclo da reprodução das espécies. Então, é muito importante haver essa ação de repovoamento para trazer esses peixes pequenos, criados em cativeiro, e tentar recuperar a fauna”, explicou.

O presidente do Inea destacou, ainda, que os primeiros resultados dessa ação devem começar a ser percebidos em um prazo de oito meses, já que esse é o tempo médio necessário para que as espécies atinjam o tamanho mínimo permitido para comercialização.

O vazamento de Endosulfan prejudicou quase dois mil pescadores que vivem exclusivamente da atividade pesqueira na região. Ainda de acordo com Luiz Firmino, a pesca no local continua proibida.

O Paraíba do Sul corta quase metade do estado, passando por 37 municípios. O rio também é responsável pelo abastecimento de 85% da população da região metropolitana do Rio de Janeiro. As cidades atingidas, na época do acidente, tiveram que suspender temporariamente a captação de água. A empresa Servatis foi multada em R$ 33 milhões pelo vazamento.

(Fonte: Agência Brasil) .

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Pesca não está liberada no Rio Paraíba do Sul


O Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou na quinta-feira (28/05) que não está liberada a pesca no Rio Paraíba do Sul, conforme matéria veiculada na quarta (27) pela Agência Brasil, baseada em informações da Secretaria do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.
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A chefe do escritório do instituto em Campos dos Goytacazes (RJ), na região norte do estado, Rosa Maria Castello Branco, explicou que está em estudo a possibilidade de prorrogação da vigência da Instrução Normativa nº 2 do Ibama, que proibiu a pesca na bacia do Paraíba do Sul, a partir de 1º de fevereiro, considerando o acidente ocorrido em novembro do ano passado.

A proibição da pesca ocorreu após o vazamento de 18 mil litros de Endosulfan pela fábrica Servatis, em Resende. Publicada no Diário Oficial da União em 30 de janeiro, a IN nº 2 vigora até o próximo dia 31, domingo.

O Endosulfan é um defensivo agrícola aplicado na lavoura de algodão, soja, café, cana de açúcar e alguns cítricos, de fabricação proibida na União Européia e em pelo menos outros 20 países. No Brasil, é classificado como “extremamente tóxico” pelo Ministério da Saúde e “altamente perigoso para o meio ambiente” pelo Ibama.

Rosa Maria explicou que o acidente ocorreu na época de reprodução de diversas espécies. Com isto, a captura e análise por amostragem, feita em conjunto pelos governos estadual e federal e associações e colônias de pescadores profissionais da área afetada, tem revelado escassez de peixes e, em diversos casos, com tamanho inferior ao permitido para a pesca pela legislação.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão de defesa ambiental que atua em parceria com o Ibama, concluiu, em fins do mês passado, que os peixes estão bons para o consumo, mas as condições descritas pela chefe do escritório em Campos dos Goytacazes como o tamanho reduzido dos peixes recomendam a extensão da proibição especial: “Os pescadores ficariam em situação difícil se vendessem peixes abaixo do tamanho mínimo permitido, porque estariam sujeitos às punições legais”.

Se decidida pelas autoridades envolvidas, a prorrogação da proibição especial será de três meses, “pelo menos”, segundo Rosa Maria. Até a liberação, os pescadores com carteira da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República poderão estar amparados, como determina a legislação trabalhista.

(Fonte: Agência Brasil) .

Ciência e educação, artigo de Eloi S. Garcia

“Fazer ciência e ensinar sem se apaixonar não é fazer ciência ou ser professor”
Eloi S. Garcia é pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz, ex-presidente da Fiocruz e assessor do Inmetro. Artigo enviado pelo autor ao “JC e-mail”:
Nos últimos eventos científicos que participei, várias pessoas ressaltaram, de maneira clara e inteligente, as qualidades que um cientista brasileiro deve possuir nas áreas de gestão, educação, criação, inovação e orientação, bem como revelaram a paixão contagiante que o cientista deve possuir pelas suas ideias, e pela transferência do conhecimento aos seus discípulos.
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Ficava muito claro naquelas reflexões que a ciência e a educação se demonstram fazendo, como as palavras que signifiquem mais do que significam no dicionário. A ciência e a educação devem ser originais, da atualidade que se revelam nos experimentos e nas salas de aula onde se deve aprender a saber mais, e não a saber menos.

A ciência e a educação não pretendem salvar o mundo, mas tem a capacidade de transformação social com a qual as pessoas compartem sua vida com colegas e amigos e abrem espaços de reflexão que se estendem a cultura geral.

Cientistas e educadores podem servir como um belo exemplo. Mas não é fácil reproduzi-lo. Não se cristaliza uma fórmula para poder imitar um cientista ou um professor.

Os grandes cientistas e professores são sempre únicos e abrem os olhos e os ouvidos de outros cientistas e orientadores, dão o rumo, norteiam, mas não ensinam o caminho.

Mas o caminho é único, está aí, e é de cada um que tem que acreditar em seus próprios olhos e passos. Esse caminho não é um tema nem um momento. É o que condiciona a aproximação ao tema e o associa aos momentos.

Nessa reflexão podemos chegar à conclusão que há ciência e a educação da atualidade que são conservadoras. Também existem ciência e educação futuristas que parecem antigas, coisas do passado.

Mas também aparecem à ciência e educação do passado que discutem problemas do presente e do futuro.

Fazer ciência e ensinar sem se apaixonar não é fazer ciência ou ser professor. A razão de se apaixonar é devido à mesma fascinação que o futuro nos dá: não podemos saber como ele será. Mas dá para imaginar um país onde a juventude bem educada construa seu futuro.

A ciência e educação são quase sempre surpresas para o cientista e o professor. E os fazem buscar sempre uma nova identidade. Mas, o problema é que eles não têm somente uma identidade. Eles possuem várias: uma identidade nacional, uma identidade internacional, uma identidade ética – que não é menos importante – uma identidade cultural e muitas outras.

E isso nos faz acreditar que a ciência e o ensino não têm pátria – ora, quem pode tê-la são os cientistas e os professores – e não tem fronteiras – a não ser os limites éticos.

Os cientistas e os educadores têm a obrigação de apresentar o conhecimento para o mundo e ao expô-lo, abrir as janelas da liberdade de pensar e nos ensinar a pensar por nós mesmos.

A ciência e o ensino nos levam a criticar o sistema educativo, a percepção social deste, e defender mudanças urgentes na educação básica e universitária. Valores educativos como, por exemplo, os valores do estudo, do ensino, da exigência, da aprendizagem e da inovação devem ser intensificados.

Aprender, estudar, ensinar, fomentar a criatividade e habilidades necessita de esforços e exigências. Estes não são valores de uma sociedade tradicional, são valores de uma sociedade empreendedora, que não quer perder seus talentos.

A ciência e educação não são patrimônios de ninguém. São bens públicos e dar-lhes uma dimensão social integrada é nossa obrigação. Todos têm o direito a elas.

(Jornal da Ciência)

Postado por: Profª. Rosângela Viana.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Adaptação ao clima trouxe junto obesidade


Estudo detecta mutações em genes que controlam produção de calor e energia. Para geneticista americano, populações ameríndias não estão adaptadas à dieta ocidental; trabalho quer atacar problema com droga
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Claudio Angelo escreve para a “Folha de SP”:

Mutações genéticas que ajudaram os seres humanos a se adaptarem aos climas do Ártico e da América tropical podem estar por trás da epidemia de obesidade entre populações indígenas e mestiças. A hipótese é de um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine, que usou DNA de índios brasileiros em seu estudo.

A russa Dimitra Chalkia, do laboratório do geneticista americano Douglas Wallace, analisou o chamado DNA mitocondrial dessas populações.

Esse conjunto de genes, como o nome indica, está alojado nas mitocôndrias, organelas que são as fábricas de energia da célula. Como só é passado de mãe para filhos, escapando ao embaralhamento genético que ocorre durante a reprodução sexual, o DNA mitocondrial (ou mtDNA) é um bom indicador de ancestralidade, um relógio molecular mais ou menos confiável para datar migrações humanas e a idade das populações (o próprio Wallace foi pioneiro desses estudos, em 1980).

Mas ninguém sabe direito qual é o papel dos genes mitocondriais para a evolução humana. O trabalho de Chalkia e Wallace, apresentado na semana passada durante o 74º Simpósio de Cold Spring Harbor sobre Biologia Quantitativa, começa a dar uma resposta.

Seleção positiva

"Os primeiros estudos sugeriam que o DNA mitocondrial passasse por seleção neutra", disse Chalkia à Folha. Ou seja: mutações ocorridas ao acaso nesses genes não causariam nenhuma alteração no funcionamento das mitocôndrias.

O novo estudo aponta na direção oposta: à medida que os seres humanos migraram da África para a Ásia tropical, a partir de 60 mil anos atrás, e depois para o Ártico e para as Américas, o DNA mitocondrial foi sofrendo seleção positiva: mutações que alteravam a função das mitocôndrias aumentavam a capacidade de sobrevivência dessas populações e foram sendo mantidas pela seleção natural ao longo do tempo, espalhando-se nas populações.

Analisando amostras de DNA mitocondrial de 14 tribos do Ártico e da Sibéria e de 9 tribos da Amazônia brasileira e da Costa Rica, Chalkia percebeu mutações que causavam dois tipos de alteração na função mitocondrial: um tipo que permitia ao corpo produzir calor e outro que permitia produzir ATP (adenosina trifosfato), molécula que transporta energia nas células.

"Isto aqui é energia", disse Wallace, exibindo um cookie. "Nós reagimos o combustível da comida com o oxigênio para produzir energia, e isso é feito nas mitocôndrias. Você precisa de energia para escrever e para manter o seu corpo à temperatura constante de 37 C."

As proteínas presentes no DNA mitocondrial coordenam o equilíbrio entre produção de energia (ATP) e de calor. "Se você vive na África, você precisa mais de energia do que de manter o calor do seu corpo", continuou Wallace. Populações que precisam enfrentar o frio do Ártico, no entanto, fazem o caminho inverso: sua adaptação ao clima frio requer grande dissipação de calor.

Reversões

Chalkia estudou três grandes linhagens de DNA mitocondrial, os chamados haplogrupos A2, C1 e D1. Todos eles representam grupos humanos que migraram da Sibéria para as Américas, cujos descendentes hoje estão na Amazônia.

Nas três linhagens sul-americanas, que precisaram se readaptar ao calor, ela notou mutações que revertem o padrão de produzir mais calor para o de produzir mais ATP.

Segundo Wallace, isso fazia pleno sentido quando os humanos chegaram aos trópicos americanos, adaptados a uma dieta restrita em calorias. No entanto, após a colonização -e especialmente hoje, quando a dieta altamente calórica dos europeus é imposta aos ameríndios- essa incapacidade de dissipar calor tornou-se um problema para os índios.

"Em todo o continente americano, os nativos têm propensão ao diabetes e à obesidade", disse Wallace. "Nós acreditamos que o elo perdido dessa doença seja mitocondrial." Conhecendo a genética dessas doenças e o papel do mtDNA nelas, diz, poderá ser possível no futuro atacá-las com medicamentos.

"Nós não podemos mudar nosso comportamento, que manda comer calorias sempre que possível. Então precisamos entender a fisiologia."

(Folha de SP, 6/6) .

Energia solar pode se popularizar em desertos em 2050, diz estudo

Usinas de energia solar em desertos que utilizam espelhos para concentrar os raios do sol têm potencial para gerar até um quarto da eletricidade mundial em 2050, segundo um relatório feito por grupos defensores da energia solar, divulgado nesta segunda-feira (25).
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O estudo, feito pelo grupo ambiental Greenpeace, pela Associação Europeia de Eletricidade Termo-Solar (Estela, na sigla em inglês) e pelo grupo SolarPACES da Agência Internacional de Energia (AIE), afirma que investimentos enormes também criarão empregos e combaterão a mudança climática. "As usinas de energia solar são o próximo avanço em energia renovável", disse Sven Teske, do Greenpeace International e co-autor do relatório. A tecnologia é apropriada para regiões quentes e sem nuvens, como o Saara ou o Oriente Médio.

O documento informa que investimentos em usinas de concentração de energia solar devem exceder 2 bilhões de euros (2,8 bilhões de dólares) no mundo inteiro neste ano, com as maiores instalações em construção no sul da Espanha e na Califórnia. "A concentração de energia solar pode atender até 7% das necessidades de energia do mundo projetadas em 2030 e um quarto até 2050", no cenário mais otimista informado no relatório.

Investimentos - A previsão se baseia em um forte aumento nos investimentos, sendo 21 bilhões de euros por ano até 2015 e 174 bilhões de euros por ano até 2050, criando centenas de milhares de empregos. Sob esse cenário, as usinas solares terão uma capacidade instalada de 1.500 gigawatts até 2050.

A estimativa é de longe muito mais otimista que as projeções usuais da AIE, que assessora nações desenvolvidas. A agência indica que "em 2050 a penetração da energia solar não será maior que 0,2 por cento no mundo", cita o relatório.

A tecnologia de concentração de energia solar emprega centenas de espelhos ou lentes para reunir os raios solares a temperaturas entre 400 e 1.000 graus Celsius, fornecendo energia para movimentar uma usina geradora de eletricidade. O relatório afirma que o custo de geração varia de 0,15 a 0,23 euro por quilowatt/hora, acima do custo de combustíveis fósseis e de muitas fontes renováveis, e que poderão cair para entre 0,10 e 0,14 euro em 2020.

No final de 2008, as instalações de concentração de energia no mundo tinham capacidade de apenas 430 megawatts.

(Fonte: G1).

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Do deserto para a mesa


A palma, um cacto originário do México, representa uma oportunidade de desenvolvimento para pequenos produtores brasileiros.
O agrônomo Paulo Suassuna observou que a palma tem valor nutritivo semelhante ao do milho e foi buscar novas formas de produção que possibilitaram ao Brasil bater o recorde mundial de produtividade do vegetal.
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Agora, além de servir como ração para os animais, a palma começa a ser introduzida na dieta humana, por meio de projetos de valorização do vegetal nas escolas. Saiba mais na seção ‘Em dia’ da Ciência Hoje de maio.

Para assinar a Ciência Hoje ou adquirir números avulsos, ligue para 0800-7278999 ou (21) 21098999.

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Matemática também é feminina


Estudo publicado na Pnas aponta que os homens têm se saído melhor no estudo da matemática não por diferenças biológicas mas socioculturais. Em muitos países, é cada vez maior o interesse pela área entre mulheres
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Uma questão polêmica defendida em diversos círculos acadêmicos envolve a noção de que as mulheres teriam naturalmente menos facilidade do que os homens para a compreensão da matemática, especialmente em seus níveis mais complexos.

A controvérsia aumentou ainda mais em 2005, quando o então presidente da Universidade Harvard, Lawrence Summers – hoje assessor econômico do governo de Barack Obama –, comentou que a diferença entre os gêneros seria um dos motivos principais para explicar a escassez de professoras de matemática nas principais universidades dos Estados Unidos.

Agora, um novo estudo, que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, afirma que o motivo maior para a disparidade em relação à compreensão matemática entre os públicos masculino e feminino se deve não a fatores biológicos, mas culturais.

“Não se trata de uma diferença inerente entre homens e mulheres. Há países em que a disparidade entre os gêneros, com relação à performance em matemática, simplesmente não existe, tanto no nível médio como nos mais altos. Esses países tendem a ser os mesmos em que se verificam as maiores igualdades entre os gêneros”, disse Janet Mertz, professora da Universidade de Wisconsin-Madison, autora do estudo junto com Janet Hyde, da mesma instituição.

Após reunir dados de diversas fontes – exames estaduais, olimpíadas internacionais de matemática e o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), entre outros –, as cientistas documentaram um padrão de performance que aponta fortemente para fatores socioculturais como explicação para a disparidade.

O estudo verificou que o padrão tem se alterado grandemente nas últimas décadas e que meninas em níveis mais básicos de ensino passaram a ter aproveitamento semelhante aos dos meninos em exames. No ensino médio, meninas estão tendo aulas de cálculo em taxas similares às dos meninos. Outro ponto é que a proporção de doutorados em ciências matemáticas para mulheres pulou de 5% na década de 1950 para 30% na atual.

“Na média, as meninas estão atingindo a paridade com os meninos nos Estados Unidos e em outros países e a diferença em relação aos gêneros nos níveis mais altos está diminuindo bastante”, disse Janet Hyde.

No novo estudo, as pesquisadoras questionam a validade da hipótese defendida por Summers de que os homens teriam uma variabilidade biológica maior em relação à habilidade matemática. Elas apontam que as notas obtidas por meninas em alguns países e em alguns grupos étnicos nos Estados Unidos variam tanto como as dos meninos.

Segundo elas, a proporção de meninas para meninos com relação à performance em matemática é basicamente a mesma que se verifica na questão das diferenças entre os gêneros no país.

“Se oferecermos às mulheres mais oportunidades educacionais e de trabalho em campos que exigem o conhecimento avançado da matemática, certamente passaremos a encontrar mais mulheres aprendendo e executando muito bem essa área do conhecimento”, disse Janet Mertz.

“Nos Estados Unidos, é comum que os estudantes achem que o talento para a matemática é algo inato. Se alguém não for naturalmente bom na disciplina, não há o que fazer para reverter esse cenário. Mas, em outros países, a própria valorização da matemática é maior e as pessoas correlacionam o aproveitamento nessa área com o esforço”, disse Janet Mertz.

Segundo as autoras do estudo, a diferença em atitude é provavelmente o maior motivo por que as notas médias em matemática de meninas em países asiáticos são maiores do que nos Estados Unidos. E por que filhas de imigrantes desses países, educadas em escolas norte-americanas, tendem a apresentar bom conhecimento matemático.

O artigo Gender, culture, and mathematics: contemporary evidence regarding greater male variability and differences in mean and high-end performance, de Janet Hyde e Janet Mertz, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em http://www.pnas.org

(Agência Fapesp, 2/6) .

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