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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Mudanças climáticas: o papel do Brasil


Osvaldo Stella Martins, do Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio) da USP, falará sobre o potencial brasileiro para contribuir com o controle do aquecimento global em palestra promovida pelo programa “Ciência às 19 horas”, no dia 27 de abril, em São Carlos (SP)

O pesquisador do Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio) do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da Universidade de São Paulo (USP), apresentará, no dia 27 de abril, em São Carlos, a palestra “Mudanças climáticas: o papel do Brasil”.

O evento, gratuito, faz parte do programa “Ciência às 19 horas”, um ciclo mensal de palestras de divulgação científica dirigido ao público em geral. A promoção é do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e a coordenação é do professor Luiz Agostinho Ferreira.

Martins falará sobre o potencial brasileiro para contribuir com o controle do aquecimento global. Segundo ele, existe hoje um cenário que permite que o país se desenvolva aproveitando o pagamento pelos serviços ambientais e manutenção da floresta em pé.

Mais informações: http://www.ciencia19h.ifsc.usp.br
(Agência Fapesp, 16/4)

Donos de carro de luxo têm bolsa do ProUni

Cruzamento de dados mostra que mais de mil bolsistas são proprietários de veículos novos

Embora se destinem apenas a jovens com renda mensal de até um salário mínimo e meio (R$ 697,50) por pessoa da família, bolsas integrais do ProUni (Programa Universidade para Todos) foram concedidas a mais de mil proprietários de carros novos, entre eles modelos de luxo, como Honda Civic, Toyota Hilux, Ford Fusion, Vectra, Zafira, Mitsubishi Pajero e o XTerra da Nissan.(ler mais)


A irregularidade, que alcança uma fatia de 0,6% dos beneficiários de bolsas integrais, foi detectada por auditores do TCU (Tribunal de Contas da União) ao cruzarem a lista de beneficiários do ProUni com os cadastros do Renavam, o registro nacional de veículos.

Com base no cruzamento com outros cadastros oficiais, foram identificados indícios de irregularidades que envolvem 30.627 bolsistas, ou 8% do total de 385 mil beneficiários.

O relatório da primeira auditoria no programa, a que a Folha teve acesso, foi aprovado ontem pelo tribunal, com recomendações ao Ministério da Educação de maior controle na concessão de bolsas e mudança no cálculo do incentivo fiscal.

O TCU fez a auditoria por iniciativa própria. Uma avaliação do MEC, que teve acesso ao relatório, foi anexada à auditoria.

As regras do ProUni preveem a seleção dos estudantes pelo perfil socioeconômico informado pelos candidatos do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) no ato da inscrição. Cabe às instituições de ensino aferir as informações. As falhas na comprovação desses dados foram consideradas "graves" pelo TCU.

O ProUni custará aos cofres públicos neste ano R$ 394 milhões em renúncias fiscais, segundo estimativa da Receita Federal. Esse é o valor dos tributos que deixam de ser cobrados de instituições privadas de ensino e não inclui as instituições beneficentes, que já contavam com incentivos fiscais antes do programa, lançado em 2005, com o objetivo de aumentar o acesso de jovens ao ensino superior.

O Renavam contém 57.850 veículos registrados em nome de bolsistas. Esse número inclui os donos de motos (41% do total). Entre os automóveis, a maioria tem mais de dez anos de uso. Mas passa de mil o número de carros fabricados entre 2005 e 2008 registrados em nome de bolsistas integrais.

Há modelos cuja posse é incompatível com as regras de acesso às bolsas do ProUni. O MEC contabilizou 39 modelos de luxo na lista do TCU.

No caso das bolsas parciais, o candidato deve ter renda per capita de, no máximo, três salários mínimos (R$ 1.395,00). Entre os bolsistas parciais, o TCU encontrou 700 proprietários de veículos novos.

As irregularidades não se limitam aos proprietários de veículos caros. Ao cruzar os nomes dos beneficiários com informações da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho, os auditores do TCU identificaram bolsistas com renda anual acima de R$ 200 mil. Dos 385 mil beneficiários do ProUni, cerca de 126 mil estão nos arquivos da Rais.

"Foi identificado que quase 24% dos alunos [que aparecem na Rais] declararam renda menor, ou muito menor", relata o ministro José Jorge, do TCU, no documento levado ao plenário do tribunal ontem.

MEC diz que notificou nove instituições

O ministro Fernando Haddad (Educação) afirmou que, caso sejam comprovadas as fraudes apontadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União), o estudante será desligado do programa. "Em caso de má-fé, o Ministério Público será acionado", disse o ministro.

Haddad tentou ontem adiar a votação da auditoria do tribunal por discordar dos dados referentes ao custo da bolsa calculado pelo TCU.

Principal mentor do ProUni, Haddad insiste que ter carro registrado no Renavam não é, necessariamente, uma prova de fraude. Ele alega, por exemplo, que o aluno pode ter melhorado de vida após a concessão do benefício. Nesse caso, não haveria motivo para cancelar a bolsa, sustenta.

O resultado do cruzamento foi encaminhado ao MEC no final de março. Em nota preparada para a Folha, o ministério informa que já notificou nove instituições nas quais estão matriculados bolsistas que possuem veículos "inicialmente incompatíveis" com a situação econômica exigida no programa. Confirmada a fraude, a bolsa será encerrada.

Ao cruzar a lista de beneficiários do programa com os registros de alunos de algumas universidades públicas, o tribunal também identificou 2.143 bolsistas com indícios de irregularidades.

Nesse caso, o MEC informa que 956 bolsistas têm registro no banco de dados das instituições federais de ensino. Desses, 58 já tiveram a bolsa do ProUni encerrada. Segundo o ministério, "vários" estudantes optaram pelo desligamento da universidade pública.

Metas

O ministro reconhece que o país não deverá alcançar a meta do Plano Nacional de Educação de ter 30% dos jovens entre 18 e 24 anos matriculados no ensino superior até 2011, dependendo da forma de cálculo.

"De fato, não vamos atingir a meta pela taxa líquida, que considera os alunos nessa faixa etária matriculados em instituições de ensino superior", afirmou.

O ministro prefere a chamada "taxa bruta", que leva em conta o número de matrículas dividido pelo percentual de brasileiros na citada faixa etária. Pelo critério, a participação dos jovens no ensino superior teria subido de 16% para 24% entre 2002 e 2007.

"Isso significa a ampliação do acesso da população ao ensino superior, na direção da meta fixada pelo Plano Nacional de Educação, certamente com forte contribuição do ProUni", afirma o MEC em nota.

O TCU considera apenas o número de jovens efetivamente matriculados, equivalente à taxa líquida. Como o Censo da Educação Superior de 2007 ainda não foi totalmente divulgado, o tribunal estimou que só 13,2% dos jovens com idade entre 18 e 24 anos frequentam faculdades - eram 8,9% no início da década.

De cada 5 cursos com ProUni, um foi mal avaliado

Cerca de um em cada cinco cursos que oferecem bolsas no ProUni (Programa Universidade para Todos) e que foram avaliados tem nota inferior a três no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). Ou seja, estão abaixo da média que é considerada satisfatória.

A nota do Enade varia de um a cinco. A auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) destaca que uma parcela ainda maior de cursos -34,65% do total - nem sequer foi avaliada pelo exame.

Dos cursos avaliados, 20,9% estão abaixo da média: 1,7% tiveram nota um (a mais baixa) e 19% ficaram com nota dois. A maior parcela, de 40,8%, ficou na média (nota três), e 11% dos cursos obteve quatro.
A nota máxima foi concedida a apenas 0,7% dos cursos que já foram avaliados.

"Pode-se concluir que os instrumentos de avaliação de cursos superiores e instituições de ensino superior existentes não têm sido eficazes para evitar a permanência de alunos em cursos mal avaliados", diz o relatório do tribunal. O TCU também critica a concentração de bolsas nos cursos de administração e direito.

O que diz a lei

A lei do ProUni só prevê a exclusão de cursos do programa depois de resultados insatisfatórios em duas avaliações seguidas no Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) - o primeiro ciclo de avaliação será concluído até o final do ano. A lei não menciona o Enade, apesar de a prova integrar o sistema de avaliação.

Independentemente disso, o Ministério da Educação afirma que medidas como o fechamento de vagas em cursos de direito, medicina e pedagogia, determinadas recentemente, também afetaram estudantes do ProUni.

Os cursos de direito e pedagogia, que concentram 27,11% das vagas do programa, estão entre os mais procurados pelos candidatos ao ensino superior, de acordo com o ministério.

"O ProUni não tem efeito de aumentar vagas ou matrículas em nenhum curso, mas apenas oferecer a condição de bolsista aos alunos desses cursos", informou o MEC por meio de uma nota.

Contando os bolsistas selecionados para o ProUni no primeiro semestre de 2009, o programa alcançará a marca de 530 mil alunos atendidos desde o seu lançamento, que ocorreu no ano de 2005. Cerca de 70% deles são ou foram beneficiados com bolsas integrais.

TCU diz que bolsa é maior que mensalidade

Um dos dados que mais chama a atenção na auditoria do ProUni é o custo da bolsa calculado pelo Tribunal de Contas da União, com a ajuda da Receita Federal. Ao dividir o valor da renúncia fiscal lançada pelas instituições pelo número de bolsistas, a auditoria chegou ao valor médio de R$ 786 mensais. Isso é mais do que as mensalidades cobradas pelas instituições de seus alunos regulares, de R$ 500 em média.

O MEC contesta a conta. Calcula que as bolsas custem ao governo R$ 1.803,33 por ano, ou R$ 150,27 ao mês, em média. Os valores apresentados pelo MEC são ainda mais de quatro vezes maiores que os R$ 418 que as instituições privadas de ensino apresentam como custo anual dos bolsistas aos cofres, segundo contabilidade apresentada pelo presidente do sindicato das mantenedoras de São Paulo, Hermes Figueiredo.

"Se o valor calculado pelo TCU fosse o valor da bolsa paga pelo Estado, a renúncia fiscal estimada pela Receita Federal seria de algo entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões por ano, e não de cerca de R$ 400 milhões, como consta da LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] de 2009", disse o ministro Fernando Haddad sobre a mensalidade de R$ 786. "A conta está errada", insistiu o ministro.

O relatório do TCU dedica um trecho extenso ao cálculo, feito pela própria Receita Federal, com base nas informações lançadas pelas instituições de ensino em 2006.

Em nota, a Receita alerta que há possibilidade de erro no preenchimento das declarações pelas entidades. Mas apresenta um custo de mensalidade que varia de R$ 495, no caso das instituições com fins lucrativos, a R$ 1.043, para as instituições beneficentes. A média indica uma anuidade de R$ 9.432 no ProUni.

A diferença entre os cálculos do TCU e do MEC atinge outro ponto fundamental do ProUni, a taxa de ocupação das bolsas. Segundo o TCU, a taxa vem caindo, de 2005 ao primeiro semestre de 2008, de 77% para 58%.

Isso significa que 42% das vagas oferecidas não teriam sido preenchidas no último processo auditado pelo tribunal. "O número de vagas que sobram limitam o alcance do programa [...] além de ter impacto na majoração do custo médio do bolsista", diz o relatório.

O MEC insiste que a taxa de ocupação das bolsas não pode considerar as vagas não preenchidas num determinado semestre e as oferecidas no processo seletivo seguinte. O ministério afirma que também devem ser excluídas as bolsas oferecidas de maneira voluntária pelas instituições, independentemente de aumento no valor da renúncia fiscal, em cursos menos procurados. Com todos esses expurgos, o ministério chega a uma taxa de ocupação de 88,24% no programa.

O alto valor das mensalidades e a baixa taxa de ocupação justificam uma das propostas da auditoria do TCU: a mudança no processo de isenção fiscal dado às escolas que participam do programa. O mecanismo deveria levar em conta o número de bolsas ocupadas e a qualidade dos cursos.

Bolsistas foram melhor em 12 das 14 áreas

Elogiado por tucanos e criticado por setores mais à esquerda do PT, o ProUni (Programa Universidade para Todos) é uma das soluções criadas para enfrentar um desafio do ensino superior brasileiro: como há pouco espaço para crescer apenas com os alunos pertencentes às classes A e B, a opção para continuar expandindo o setor é atender um volume maior de estudantes com renda menor.

No entanto, como são poucas as vagas em universidades públicas -apenas 23% do total de vagas disponíveis em 2007, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) -, resta aos alunos mais pobres a opção de tentar uma instituição privada. Sem financiamento, porém, muitos evadem ou nem tentam o vestibular.

Quando foi criado, um dos receios de críticos do programa era o de que ele afetaria a qualidade. No entanto, o único estudo divulgado até agora mostra que bolsistas do ProUni se saíram até melhor que os demais em 12 das 14 áreas comparadas por meio do Enade (exame aplicado a alunos e que substituiu o antigo Provão).

Paulo Renato Souza, ex-ministro da Educação no governo FHC e atual secretário estadual da Educação de São Paulo, já elogiou o programa -por ser uma solução mais barata para expandir o número de matrículas de alunos mais pobres se comparada com o custo do aluno que estuda em uma instituição pública.

Mesma opinião tem Simon Schwartzman, presidente do IBGE durante o primeiro mandato de FHC, que prefere a expansão do ProUni à ampliação de cotas em universidades públicas como estratégia para aumentar a presença de alunos pobres no ensino superior.

Críticas

Quando lançado, em 2004, o ProUni foi criticado por sindicatos e associações, reunidas no Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública, por ser, na opinião das entidades, uma forma de privatização do ensino.
O que ainda permanece uma incógnita a respeito do programa do governo federal é o quanto ele efetivamente contribuiu para aumentar a presença de alunos mais pobres no ensino superior.

De 2001 a 2007, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, o número de alunos com renda domiciliar per capita inferior a um salário mínimo em instituições privadas cresceu 167% (de 253 mil para 677 mil), considerando a variação do salário mínimo e da inflação.

A maior parte desse crescimento, no entanto, ocorreu entre 2001 e 2004 (antes do ProUni), quando esse número estava em 515 mil.

(Marta Salomon escreve para a “Folha de SP”).

O combustível do século 21


Carlos Alberto dos Santos discute principais obstáculos para que os carros movidos a hidrogênio se tornem comercialmente viáveis O carro movido a hidrogênio é um sonho antigo dos físicos. Vários passos importantes foram dados nas últimas décadas para concretizá-lo, mas a produção desses veículos em escala industrial ainda não é viável.Em sua coluna de abril na Ciência Hoje On-line, Carlos Alberto dos Santos discute os obstáculos que impedem a realização desse sonho.A coluna Do Laboratório para a Fábrica é publicada toda quarta sexta-feira do mês na Ciência Hoje On-line.
Confira o texto completo em http://cienciahoje.uol.com.br/143408
Postado por: Profª. Rosângela Viana

Palestras no Mast debatem educação


Nesta terça e quarta-feira, o Museu de Astronomia promove duas palestras dentro dos ciclos "Museu de Ideias - a Educação em Debate" e "Encontro com a História 2009"

“O Museu de Ciência e Tecnologia em diferentes abordagens” é o tema da segunda palestra do ciclo Museu de Ideias, que acontecerá dia 28 de abril no auditório do Mast, a partir das 14h. A palestra será ministrada pela pesquisadora da Coordenação de Educação em Ciências do Mast, Maria Esther Valente.

A palestrante apresentará diferentes abordagens empreendidas para a efetividade da relação entre os museus de ciência e tecnologia e seus diferentes públicos, dentro da perspectiva da dimensão educativa da instituição museológica. No encontro, esta relação será debatida a partir da busca dos museus em acompanhar as mudanças de visões sobre a ciência e tecnologia, que, em geral, modificam o papel e a comunicação dos museus de C&T.

Já o ciclo "Encontro com a História - 2009" começa em 29 de abril e será promovido através de uma parceria entre o Mast e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). Neste ano, a cada encontro mensal, pesquisadores da Coordenação de História da Ciência (CHC/Mast) e do Programa de Pós-Graduação em História (PPGH/UniRio) apresentarão palestras sobre temas definidos pelos organizadores do ciclo.

A primeira mesa-redonda do ano, com o tema "Relações Internacionais e Cooperação Científica no Brasil", terá a participação de Marta Almeida, pesquisadora do CHC/Mast, e Keila Grinberg, coordenadora do PPGH/UniRio. Na ocasião, as participantes abordarão as relações políticas e científicas entre países da América Latina, durante os séculos XIX e XX.

O encontro inaugural de 2009 será realizado no Auditório do Mast, às 14h30, com transmissão ao vivo pela Internet, através do website do Mast: http://www.mast.br
(Assessor de Comunicação do Mast)

Análise confirma entrada de dengue tipo 4 no Brasil

Pesquisadores do Brasil confirmaram o aparecimento da dengue tipo 4 no país e acreditam que o vírus possa ter vindo diretamente da Ásia, em vez de passar primeiro pela América Central e Caribe, como costuma ser o padrão.

O resultado está publicado em artigo no periódico "PLoS Neglected Tropical Diseases".(ler mais)


No ano passado, um estudo publicado por pesquisadores do Estado do Amazonas mostrou que a dengue tipo 4 havia sido encontrada em três pacientes de Manaus, mais de duas décadas após ser registrada em Roraima, em 1982.

O Ministério da Saúde, porém, negou na época que existissem casos recentes de dengue 4. Com mais um tipo de vírus circulando, aumenta a possibilidade de um mesmo paciente se reinfectar, contraindo dengue hemorrágica, a forma letal da doença.

Agora, cientistas da USP fizeram análises genéticas detalhadas de amostras de dois pacientes de Manaus, comparando os genomas do vírus com os de outras linhagens de dengue. Concluíram que realmente se tratava do tipo 4 da dengue.

Segundo Paolo Zanotto, especialista em evolução de vírus do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, foi uma surpresa encontrar o genótipo 1 - diferente do que circula normalmente no continente americano e do que foi observado no Brasil na década de 1980.

Além disso, o vírus da dengue costuma aparecer primeiro na América Central e no Caribe antes de chegar ao Brasil. Os pesquisadores acreditam que, desta vez, o padrão tenha sido diferente e ele possa ter vindo diretamente da Ásia.

"A intensificação da atividade econômica entre o Brasil e outros países asiáticos (especialmente a China) pode explicar a direta introdução no Brasil", escrevem os autores.

Para Zanotto, esse tipo de vírus é menos prevalente, ou seja, não acontece numa frequência muito grande na Ásia. Porém, ele aumenta a incidência de dengue hemorrágica onde ocorre. Em sua opinião, o governo brasileiro não deve esperar o vírus se tornar um problema para tomar uma atitude. "Sabemos que o vírus pode entrar no local e ser mantido em baixa prevalência até se adaptar bem à rede de transmissão."

Sem dúvida - A médica infectologista Maria Paula Mourão, da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, que integrou a equipe que publicou o estudo em 2008, afirma que o grupo tem plena convicção dos resultados encontrados anteriormente. "E o novo estudo corrobora com o achado que fizemos no início do ano passado", afirmou.

Questionada se ela espera que o ministério volte atrás, a pesquisadora disse que gostaria muito que houvesse "uma abertura para as pessoas novamente conversarem entre si".

Segundo Zanotto, um dos problemas de o governo dizer que a dengue tipo 4 não existe no país é o fato de não incluir esse tipo de vírus nos sistemas de detecção em uso pela vigilância do Ministério da Saúde.

Para os pesquisadores, a presença da dengue tipo 4 nas Américas "deve ser recebida com grande atenção e deve ser assegurada uma intensificação das atividades de vigilância no Brasil em particular". Isso significa considerar a inclusão da dengue tipo 4 na detecção sorológica e molecular.

A reportagem procurou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Ministério da Saúde na terça-feira (27), mas não houve resposta.

Fonte: Afra Balazina/ Folha Online).

Instituto Butantan vai ajudar a desenvolver vacina para prevenção da gripe suína

O Instituto Butantan, responsável por 80% do total de vacinas utilizadas no Brasil, está colaborando com a Organização Mundial de Saúde (OMS), realizando pesquisas para combater a gripe suína. Os cientistas vão tentar desenvolver uma vacina específica para ajudar na prevenção ao novo tipo de gripe.

De acordo com o médico epidemiologista Expedito Luna, o instituto faz parte de um grupo de laboratórios capazes de colaborar com as pesquisas. "Nós já passamos a primeira fase que é a de identificar o vírus. Agora, devemos achar um vírus 'semente' para começar a cultivá-lo e só depois essa vacina começará a ser testada. Todo esse processo pode demorar de quatro a seis meses".

Segundo Luna, caso a vacina seja desenvolvida, o Butantan tem condições de produzir o medicamento em grande escala, inclusive, de exportar para outros países.

(Fonte: Gustavo Minari/ TV Brasil)

Educação especial



Cibele Gandolpho

Mais do que realização profissional, muitos professores do ensino convencional estão partindo para outra área, a do ensino especial, que atende alunos com deficiência mental, superdotados, surdos, cegos ou com algum tipo de problema físico. O mercado está em ascensão. Hoje, existem cerca de 37 mil escolas que atendem a estudantes com necessidades educacionais especiais, sendo que 32,9 mil são públicas.

Segundo o mais recente Censo Escolar, realizado em 2006 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), 266.464 estudantes portadores de necessidades educacionais especiais se matricularam em escolas, sendo 164.690 em instituições municipais, 92.305 em estaduais, 9.336 em privadas e outros 133 em federais.(ler mais)


A elevada taxa de inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais em classes comuns e a redução no ritmo de crescimento das matrículas em escolas exclusivamente especializadas, consolida a tendência dos últimos anos de integrar os alunos.

Formação

Para trabalhar em uma escola especial, o educador precisa ter um curso de especialização e não somente a formação em Pedagogia ou Letras. "Esses professores têm experiência por reunir condições apropriadas ao atendimento desse aluno, como conhecimentos de deficiências e síndromes, formas de lidar com cegos, surdos e deficientes mentais, habilidades com trabalhos manuais, entre outras funções", explica Yara Sayão, psicóloga do Serviço de Psicologia Escolar da Universidade de São Paulo.

Segundo ela, é fundamental que o professor tenha a especialização. Só ele vai saber lidar com as limitações de cada aluno, identificar se o estudante precisa de atendimento médico, no caso de convulsões, e o que cada um necessita, entre outros pontos. Nas aulas, os professores têm noções até de fisioterapia, fonoaudiologia e religião. "Há muito tempo discute-se a inclusão de alunos especiais em instituições convencionais. O problema é que essas crianças precisam de um atendimento extra. Em uma classe grande, isso somente é possível com duas professoras, uma com especialização e outra sem. Mas os Estados não têm condições de bancar dois educadores por sala. É por isso que a inclusão ainda está parada. Eu acho que deveria haver a inclusão porque, depois de adulto, o aluno vai precisar conviver com pessoas normais. Não há motivos para isolá-los na infância e na adolescência apenas", diz Yara.

Na educação especial, os métodos de ensino, o processo de aprendizagem e os objetivos são diferentes. De acordo com a psicóloga, o aluno com necessidade especial está sempre adquirindo conhecimento, mesmo que não seja o formal. "É uma área que, ao mesmo tempo em que é desgastante, é muito gratificante", acredita a professora Regina Júlia Pereira dos Santos, de 43 anos, que trabalha como professora auxiliar na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

Depois de fazer um curso especializado de 180 horas durante três meses em 2004, na própria Apae, ela começou a trabalhar como voluntária na associação. Prestou vestibular e hoje está no último ano de Pedagogia e pretende continuar na Apae como funcionária.

Durante 20 anos, Regina foi bancária e sempre sonhou em trabalhar com crianças excepcionais. "Quando fui demitida, vi que era hora de ir atrás do meu sonho, fazendo o curso e me prontificando a trabalhar sem ganhar nada no início. Só depois de um ano é que fui fazer faculdade de Pedagogia e passei a receber como professora na Apae", diz. Hoje, quase três anos depois, a docente atua em uma sala de aula com outra educadora atendendo a alunos de 13 a 24 anos. "Cada aluno é muito diferente do outro. Há aqueles que precisam aprender a ler, outros que têm deficiências mentais e não conseguem se mexer. Nestes casos, aprendemos no curso a fazer atividades que os estimulem, como pegar objetos. Aos menos debilitados, posso aplicar atividades artísticas, como colagens, recortes, ensino de algum prato culinário, entre outras coisas."

A educadora diz que, quando o professor facilita o bem-estar do deficiente, ele o ajuda em sua recuperação de um modo geral e na sua inclusão social. A socialização que ele aprende na escola lhe traz algo essencial, que é a autonomia. Se o professor percebe que o seu verdadeiro papel é o de despertar diversos conhecimentos, a ansiedade do aluno especial diminui em muitos casos. Quando se formar, Regina pretende continuar ensinando alunos excepcionais em um período do dia e dar aulas regulares em outro período em alguma escola convencional.

Especificidades

Os professores que estão em busca de trabalho na área especial precisam estar cientes de que existem escolas específicas para cada problema. "Uma criança cega precisa do braile para aprender a ler e existem cursos para os professores, assim como para surdos, deficientes mentais, etc.", diz Regina.

Uma pesquisa da Secretaria de Educação Especial (Seesp), do MEC, mostra que em 2005 o maior número de alunos matriculados na educação especial sofria de deficiência mental (43,4%), representando um total de 278.167 pessoas. Estudantes com deficiências múltiplas representavam 10,5% das matrículas, 8,5% tinham baixa visão, 1,3% eram cegos, 7,2% eram surdos, 5,4% tinham Síndrome de Down e apenas 0,3% eram superdotados.

Na opinião da professora Márcia Rodrigues, que atua com crianças com Síndrome de Down em uma escola particular convencional de São Paulo, a figura do professor de recurso é muito importante. Ele chega com o conhecimento sobre a deficiência e orienta o professor regular. "Ambos podem criar práticas pedagógicas baseadas no potencial do aluno que visam desafios e avanços no conhecimento e na autonomia. Ele é o facilitador da inclusão, ajuda o aluno a interagir com o meio, com o professor regular e vice-versa", explica. Márcia é professora há 10 anos e, há dois, resolveu se especializar e atuar na área de ensino a crianças especiais.

Em relação a salários, a média recebida pelos educadores é semelhante ao ensino convencional, cerca de R$ 600 no setor público e R$ 1.000 nas escolas privadas. Apesar de ainda não receber como professora formada em Pedagogia, Regina tem um salário mínimo como auxiliar por causa de sua especialização em ensino excepcional e afirma que na escola onde trabalha as professoras recebem cerca de R$ 600 por mês. "Até que não é ruim por ser uma instituição que depende de doações, como é a Apae."

Já a professora Márcia tem um salário mensal de R$ 620 por seis horas de trabalho. Ainda pela pesquisa da Seesp, entre 2004 e 2005 houve um crescimento de 9,6% de professores com curso específico. De 2002 a 2005, o índice é de 23,5%. Em contrapartida, caiu o número de professores sem especialização trabalhando em ensino especial, com queda de 20% entre 2004 e 2005.

(Fonte: Revista Profissão Mestre).

A VISÃO DOS DEDOS: AS DIFICULDADES DO BRAILLE



Durante muito tempo, acreditou-se que a única forma de comunicação escrita e lida destinada aos deficientes visuais fosse o Sistema Braille e, por esse motivo, ainda encontramos tal estereótipo na mente das pessoas. Quando, em minhas palestras, aulas e cursos de capacitação, demonstro a importância deste código na vida acadêmica, profissional e social dos cegos, não deixo de apontar suas falhas, assim como qualquer outro modelo de escrita e leitura, no entanto, sem a intenção de suprir essas defasagens por algum meio que provoque respostas pouco eficazes. Não podemos considerar, apenas, as preferências particulares por determinado recurso, na tentativa de substituir, com total eficiência, a maneira de tocar e sentir as letras, de entrar em contato com a ortografia e gramática, com as disposições no papel, com o virar de páginas, enfim, com o movimento de mãos e dedos num sincronismo capaz de revelar as mais complexas construções conceituais.(ler mais)


As vantagens do Sistema Braille vão muito além da conquista da linguagem escrita e lida, ou seja, da alfabetização. Para o cego, alfabetizar-se em Braille significa ler o mundo que o cerca e conseguir libertar-se da prisão intelectual que está contida em milhares de páginas impressas em tinta ou manuscritas. Não ter uma informação ao seu alcance representa uma conversa entre duas pessoas que falam idiomas diferentes e não compreendem uma a outra. Por mais que a mensagem esteja contida no diálogo, ou seja, por mais clara que seja a informação, tanto a pessoa que não conhece o idioma do interlocutor, como o cego que não lê impressos em tinta, são prejudicados pela falta de acessibilidade, comprometendo sua interpretação e suas ações, a maior falha do sistema de leitura tátil e escrita: a necessidade de uma mediação.
O Braille, apesar de ser acessível a todos, independente da ausência ou presença de visão, torna-se um sistema fechado quando necessita de uma pessoa que "transcreva" os escritos para serem interpretados por quem não conhece sua estrutura lógica. No caso, os textos em relevo destinam-se a outros deficientes visuais, a quem os produz, e ainda, aos videntes (quem enxerga), sendo este último grupo o que mais necessita da mediação, já que existem poucas pessoas que fazem a leitura visual das produções. Desta forma, um profissional especializado assume o papel de transcritor, reproduzindo em tinta o conteúdo dos escritos em Braille. Isso não implica em que somente alguns possam aprender esse código, o que diferencia um vidente de um cego são os processos e canais perceptivos utilizados para se atingir o objetivo: o primeiro grupo faz as leituras e produções utilizando a visão e o segundo, o tato.
Junto à mediação surge um outro agravante. Como vimos, a presença de profissionais especializados em grafia Braille ainda é raro em nosso país, o que requer um esforço e um investimento voltado diretamente a essa capacitação. Se não existem multiplicadores, o atendimento desses educandos, em escolas regulares, será prejudicado e, por isso, a inclusão dos cegos tem acontecido sem qualidade. Cabe aos profissionais buscarem meios para atingir esse diferencial e, se tornarem os agentes multiplicadores em grafia Braille. Quanto mais pessoas tiverem o acesso a esse meio de leitura e escrita, melhores serão os resultados trazidos por essa libertação intelectual, cujas relações homem X cultura ganham outras proporções e resultados.
No entanto, de nada adianta uma expansão desregrada e sem compromisso com as especificidades que tal acompanhamento exige. Decodificar letras em símbolos, símbolos em letras não é o suficiente para subsidiar uma prática comprometida. Exige-se do profissional um conhecimento sistemático de como se processa o esquema perceptivo do deficiente visual, estimulação tátil, técnicas de escrita, técnicas de leitura, normas de produção de materiais, aplicação e manipulação de instrumentos necessários à produção acadêmica, entre outros. Desta forma, trazemos outro aspecto que contribui para afastar o cego do Braille e vice-versa: falta de qualificação profissional. Muitas vezes o ensino deste método é visto como u m processo comum de alfabetização, o que não é. Tornam-se freqüentes ações repetitivas de reprodução dos sinais, sem obedecer a critérios de distribuição no papel, de posicionamento de mãos, de intervalos entre atividades para não provocar cansaço muscular e confusão tátil pelo constante atrito, supressão de etapas como estimulação tátil entre outros absurdos próprios da falta de orientação para tais acompanhamentos. O deficiente visual precisa se sentir confortável e seguro, suas manifestações como usuário devem ser consideradas peças chave durante todo o período de alfabetização ou reabilitação, reforçando as ações conjuntas entre usuários, profissionais, comunidade escolar e familiar, entre experiência e técnica, entre prática e teoria...
Outros fatores de ordem técnica: além da pouca divulgação do Sistema entre profissionais que enxergam, existe a falta de incentivo, também bastante visível entre os familiares dos usuários. Resistência dos próprios cegos em aprenderem essa forma de escrita e leitura, muitas vezes, pela não aceitação de sua condição ou ensino inadequado de acordo com o estágio em que se encontram, tendo em vista as diferenças entre o entendimento do método por crianças, e adultos cegos ou que já enxergaram e videntes.
O Braille não se constitui como um sistema tão agradável e atraente ao tato quanto os desenhos, formas e escritos são para a visão. A distribuição lógica do texto no papel, armazenamento dos materiais, de forma a não danificar o relevo, a encadernação dos livros, a força empregada ao marcar o relevo, grande volume das obras e descrições com níveis satisfatórios de compatibilidade com as formas reais, transposição de imagens para textos, são questões fundamentais a serem levadas em consideração durante todo o processo. Elevado custo dos materiais, volumes excessivamente grandes: cada folha em tinta corresponde, entre 5 a 7 folhas em Braille. Falta de obras, sejam didáticas ou literatura, produzidas neste código, pouco investimento, muita demanda na procura de materiais, tempo de leitura tátil maior do que a leitura feita visualmente. O tato percebe letra a letra (sentido analítico), reconhecendo fragmentos da informação enquanto a visão percebe o global. Alfabetização mais lenta e que requer maiores investimentos tanto financeiros como metodológicos e didáticos, empenho e dedicação profissional.
São questões a serem pensadas e repensadas valorizadas e adaptadas à realidade dos seus usuários.
Diante do exposto, não devemos medir esforços para engrandecer, ainda mais, a genialidade do Sistema Braille e sua importância na vida dos cegos. Essa independência cultural, libertação intelectual e desempenho profissional são as maiores provas de que, independente das dificuldades encontradas pelo caminho, o certo é que o Braille foi e será a forma de escrita capaz de romper as barreiras da acessibilidade à informação, cujas percepções e sensações se expandem e se integram em um único foco, o do convívio entre a diversidade, um entendimento coletivo e um conhecimento comum a todos nós, envolvidos direta ou indiretamente nessa busca pela qualidade no ensino dos cegos.
Para entrar em contato com a autora, mande um e-mail para braillu@uol.com.br. Acesse também o site: HTTP://intervox.nce.ufrj.br/~brailu

(Fonte: Revista Profissão Mestre).

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Semear no Deserto!

Semear No Deserto
Mesmo quando Deus está longe e o desalento está perto
deves acreditar.
Mesmo quando a estrada termina e a dúvida começa
deves esperar.
Mesmo quando as armas matame a indiferença se cala
deves falar.
Mesmo quando tudo vai bem e nada há a fazer
deves vigiar.
Mesmo quando tudo vai mal e nada há a fazer
deves agir.
Mesmo quando todos mentem e ninguém diz a verdade
deves dizer.
Mesmo quando as árvores morrem e as esperanças também
deves renascer.
Mesmo quando o mar é um risco e o destino é incerto
deves partir.
Mesmo quando a noite se alonga e as sombras assustam
deves despertar.
Mesmo quando os rios secam e as vidas são estéreis
deves semear.
(Fonte: A.J. Farias - Frei M.Rito Dias - Franciscano Capuchinho)

Mensagem para refletir!

Bom dia queridos amigos!
Profª. Plantinha.

Violência na escola. Violência contra a educação!


“O Brasil ainda conhece mal a realidade de suas escolas”, afirma Jorge Werthein.

Jorge Werthein é diretor-executivo da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), doutor em educação pela Universidade Stanford (EUA). Artigo publicado no “Correio Braziliense”:

O problema está ficando cada vez mais evidente. Talvez porque a percepção sobre ele esteja adquirindo a mesma dimensão da realidade. A violência nas escolas preocupa mais os brasileiros, hoje, do que a má qualidade do ensino ou os salários dos professores.

Os resultados da pesquisa do Ibope em parceria com o movimento Todos Pela Educação, divulgados em março último, demonstram-no claramente. Segundo o estudo, insegurança e drogas nas escolas são os maiores problemas da educação brasileira, seguidos de falta de motivação associada ao excesso de trabalho dos professores e, em terceiro, a baixa qualidade do ensino.

Leia mais aqui: www.jornaldaciencia.org.br:80/Detalhe.jsp?id=63071

(Fonte: Jornal da Ciência)

MOVIMENTO "A HORA DO PLANETA"

A HORA DO PLANETA!
Olá amigos, veremos abaixo alguns vídeos do Movimento a Hora do Planeta. Esse movimento ocorreu no dia 30 de Março em todo o mundo. O movimento consistiu de apagar as luzes por 60 minutos, ou seja, uma hora, como forma de mostramos que nos importamos com o nosso planeta e que se tivermos boa vontade ainda da tempo de salvá-lo. Esse movimento é uma campanha da ONG WWF-Brasil. A campanha mobilizou a opinião de várias pessoas, artistas, populares, governos. Mas não precisamos de que ações como esta tenha um dia específico, cada um de nós devemos fazer a nossa parte, todos os dias. Assista os vídeos abaixo.







(Fonte: WWF-Brasil)

Postado por: Profª. Rosângela Viana.

Rios do mundo transportam menos água!

Rios do mundo transportam cada vez menos água, diz estudo. A única região do mundo onde o fluxo de água aumentou foi o Ártico, onde o degelo vem aumentando
A vazão dos maiores rios do planeta caiu nos últimos 50 anos, com mudanças significativas afetando cerca de 30% dos principais cursos d'água.
Uma análise dos 925 maiores rios, de 1948 a 2004, mostra um declínio no fluxo total. Só a redução do volume de água despejado no Oceano Pacífico equivale ao desaparecimento do Rio Mississippi, de acordo com estúdio que será publicado na edição de 15 de maio do Journal of Climate, periódico da Associação de Meteorologia dos EUA.
A única região do mundo onde o fluxo de água aumentou foi o Ártico, onde o aquecimento do clima aumenta o derretimento de neve e gelo, dizem pesquisadores liderados por Aiguo Dai, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica.
"Os recursos de água doce provavelmente vão declinar nas próximas décadas em muitas áreas populosas de latitudes médias e baixas, principalmente por causa da mudança climática", disse Dai. "O rápido desaparecimento dos glaciares em montanhas do platô tibetano e outros lugares vai agravar a situação".
Embora Dai tenha citado a mudança climática como um fator importante nas alterações dos rios, o artigo científico também menciona outras causas, como o desvio de água para fins agrícolas e industriais.
Entre os rios que apresentam vazão declinante, vários servem a grandes populações. Entre eles, o Rio Amarelo, o Ganges, o Níger e o Colorado.
Houve considerável variação anual na vazão de muitos rios, mas a tendência geral foi de queda: a descarga de água doce anual no Oceano Pacífico caiu cerca de 6%, ou 526 quilômetros cúbicos. No Índico, a queda foi de 3%, ou 140 quilômetros cúbicos. Em contraste, a descarga anual no Oceano Ártico aumentou 10%, ou 460 quilômetros cúbicos.
O Atlântico sofreu pouca mudança, com aumentos na vazão do Mississippi e o Paraná compensadas por uma redução do Amazonas.

(Fonte: Ecolinks - Associated Press)
Postado por: Profª. Rosângela Viana

Poluição causará 25 mil mortes em SP até 2040



Todos os anos 3,5 mil pessoas morrem na cidade de São Paulo (SP) devido à má qualidade do ar. Entre 5% e 10% das mortes consideradas por “causas naturais” na Grande São Paulo são resultados de danos causados pela poluição atmosférica à saúde da população. Até 2040, cerca de 25 mil mortes estarão relacionadas à poluição do ar da região metropolitana de São Paulo.Os dados foram apresentados pelo professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Laboratório de Poluição da USP, Paulo Saldiva, durante o seminário "Qualidade do Ar e Políticas Públicas Socioambientais nas Metrópoles Brasileiras", realizado no Instituto de Estudos Avançados (IEA). O evento integra um ciclo de debates sobre políticas públicas ambientais, promovido pelo Grupo de Pesquisa de Ciências Ambientais, que realizará outras palestras nos dias 29 de abril e 6 de maio. Leia mais aqui: http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=58311&edt=


(Fonte: Por Vivian Lobato, do Aprendiz Envolverde/Aprendiz)

Postado por: Profª. Rosângela Viana

terça-feira, 28 de abril de 2009

Inclusão


Todos nós temos peculiaridades, necessidades de limitações individuais que nos tornam diferentes uns dos outros.Ao se olhar para o grupo de pessoas com necessidades especiais, essas diferenças ficam ainda mais evidentes. A presença dessas diferenças é o resultado dos mitos e preconceitos existentes em nossa sociedade e levam a maioria das pessoas a atribuírem ao aluno especial à posição de inferior, de mais incapaz. Ao passo que a criança com necessidade especial, seja mental, física, auditiva, visual ou múltipla, é diferente, mas não em sua capacidade e potencialidade e, sim, em suas necessidades.As marcas dos mitos e preconceitos mais cruéis que ainda não se apagaram, talvez seja a tendência de não admitir o potencial de desenvolvimento e aprendizagem de crianças com necessidades educacionais especiais. Com isso, a criança é precocemente rotulada e anulada, enfrentando todas as dificuldades para ser educada na vida escolar e social.Independente das dificuldades advindas de suas necessidades especiais, toda criança pode se beneficiar de programas educacionais.
Ela precisa apenas que lhe sejam dadas oportunidades adequadas para desenvolver seu potencial de aprendizagem e consequentemente, se incluírem.Atualmente, se tem falado e discutido muito sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Esse processo inclusivo só será efetivo quando houver a construção de um sistema educacional integrado. Um sistema capaz de atender às necessidades educacionais de todas as crianças. Ao se pensar no modelo de uma escola inclusiva é importante se contemplar a situação dos recursos humanos, especificamente dos professores das classes regulares, que precisam ser efetivamente capacitados para transformar sua pratica educativa. A formação e a capacitação docente impõem-se como meta principal a ser alcançada na concretização do sistema educacional que inclua a todos, verdadeiramente.

Profª. Angelica Malvão- Classe Especial (DM) Escola Caloi
Monografia apresentada como exigência para conclusão do Curso de Pedagogia.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O que você precisa saber sobre o cigarro!


O cigarro é uma droga lícita no Brasil. Lícita porque as indústrias têm autorização para fabricar os cigarros e comercializá-los e por causa dela há milhões de pessoas enfrentando quadros clínicos irreversíveis e morrendo aos poucos em todo o país. Ele é o produto de consumo mais vendido no mundo, causa cinqüenta vezes mais mortes que as drogas ilícitas (maconha, crack, cocaína, etc.), sem contar com a perspectiva de vida dos fumantes que é reduzida a cada minuto que estes passam fumando. Há centenas de substâncias nocivas na composição do cigarro, entre elas estão gases tóxicos, pesticidas, mais de quarenta substâncias cancerígenas, inseticidas, entre outros. No mundo todo, seis pessoas morrem por minuto, por causa do cigarro. Isso dá um total de três milhões de pessoas por ano. O fumo mata um a cada dois fumantes. Alguns ingredientes do cigarro:
* Nicotina - é a causadora do vício.
* Bensopireno - substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;
* Substâncias Radiotivas - como o POLÔNIO 210 e CARBONO 14,
AGROTÓXICOS - como o DDT;
* Solventes - como o BENZENO;
* Metais Pesados - como CHUMBO e o CÁDMIO (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, ENFISEMA, FIBROSE PULMONAR, hipertensão, CANCRO nos pulmões, próstata, rins e estômago)
* Níquel e Arsênico - se armazenam no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes - resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc..
* Amônia - utilizado em limpadores de banheiro;
* Formal - componente de fluído conservante;
* Monóxido de Carbono - é o mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo do fumante - ativo ou passivo - totalmente intoxicado);

As pessoas que convivem com fumantes são chamados de “fumantes passivos” e estão suscetíveis a diversas doenças respiratórias e cardiovasculares. A fumaça do cigarro exposta no ambiente depois de tragada é um cancerígeno do tipo A, o mais perigoso, isso traz sérios riscos à saúde das pessoas que não são fumantes, mas convivem com um. Crianças que têm pais fumantes possuem 25% de chances de adquirirem algum tipo de doença respiratória.
A seguir temos uma pequena amostra do que preocupa os pesquisadores com relação ao fumo e à saúde:

Câncer de Pulmão: 87% morrem de câncer de pulmão.
Doenças Cardíacas: 70% maior de apresentar doenças cardíacas
Câncer de Mama: as mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama.
Deficiências Auditivas: os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.
Complicações da Diabetes: os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de ter graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas.
Câncer de Cólon: dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o fumo e o câncer de cólon.
Asma: a fumaça pode piorar a asma em crianças
Predisposição ao Fumo: as filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também.
Leucemia: suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide.
Memória: doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas.
Depressão: psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo e a depressão profunda, além da esquizofrenia.
Suicídio: um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam. Outros perigos a acrescentar à lista: câncer da boca, laringe, gargantas, esôfago, pâncreas, estômago, intestino delgado, bexiga, rins e colo do útero; derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, distúrbios circulares, úlceras pépticas, diabetes, infertilidade, bebês abaixo do peso, osteoporose e infecções dos ouvidos. Pode-se acrescentar ainda o perigo de incêndios, já que o fumo é a principal causa de incêndios em residências, hotéis e hospitais.

Veja abaixo como as substâncias noçivas do cigarro atua no seu corpo:

Cérebro: A nicotina age no cérebro causando a dependência química.
Pele: O cigarro diminui o calibre das veias, o que diminui a irrigação sangüínea da pele e diminui a chegada de oxigênio e nutrientes para as células. O resultado é um envelhecimento precoce da pele, com rugas em média 20 anos mais cedo que não fumantes.
Boca: Além de dar mau hálito e dentes amarelados, fumar aumenta de 4 a 15 vezes a chance de ter câncer de boca, dependendo do quanto se fuma. E mais de 60% das pessoas que diagnosticam esse câncer não tem chance de curá-lo.
Olho: Estudos mostram que fumar aumenta em até 3 vezes o risco de catarata, doença nos olhos que diminui progressivamente a visão e é a principal causa de cegueira no mundo.
Garganta: Pigarro não é a única coisa que o cigarro traz para a garganta. Ele também é o principal fator de risco para o câncer de garganta, que só no Brasil registra 6 600 novos casos e é causa de 3 500 mortes por ano.
Pulmão: Ele é o câncer que mais mata homens no Brasil, e, desde 2002, o segundo que mais mata mulheres. Além disso, o fumante diminui sua capacidade respiratória e tem maiores chances de ter qualquer doença respiratória, como bronquite e enfisema.

Mais de 300 pessoas morrem por dia no Brasil em conseqüência ao hábito de fumar. A Organização Mundial de Saúde prevê que, se nada for feito, em 2020 o vício do cigarro levará mais de 10 milhões de pessoas à morte, por ano.
Postado por: Profª. Rosângela Viana.

Valores: Responsabilidade de Todos

No decorrer dos tempos, mudanças culturais, econômicas e sociais levaram nossa juventude a ficar cada vez mais independente e incoerente; ela não leva mais as leis, familiares e educacionais a serio; não se sente responsável pelos próprios erros e não assumem as conseqüências de seus atos. Com isso, essa nova geracão se tornou mais livre e mais libertina, tendo como conseqüência a violência e a criminalidade.
Mas, que valores a sociedade passa a essa juventude? Valores materiais seria a resposta, ao dar ênfase à corrupção, existente em todas as esferas sociais. Ou seja, o que importa e ter bens e dinheiro, não
Todos tem uma parcela de responsabilidade. O Estado que se preocupou com quantidade de alunos e não com a qualidade de ensino. A família, com o corre-corre da vida atual, prioriza o trabalho como forma de suprir as necessidades materiais impostas pela sociedade capitalista. A escola, que usa um modelo retrogrado (fordismo), ou seja, a escola como linha de produção em série, tendo como prioridade a aprovação no vestibular, na melhor das hipóteses, ou simplesmente cumpriu a legislação.
Sendo nossa maior realização humana a felicidade, só poderemos efetivamente caminhar em direção a ela mediante uma capacitação e um exercício para o habito de pensar bem.
Cidadania se adquire de verdade quando o cidadão tem parâmetros e condições para exercitar plenamente sua cidadania, o que não pode fazer se houver impedimentos burocráticos ou de expressado pessoal.
Educar para a emancipação e acreditar que merecemos formar estudantes preparados para uma vida mais razoável, mais profunda, mais feliz. Não e simplesmente trabalhar para atender imposições de prazos e metas e provas, a fim de gerar pessoas conteudistas e pragmáticas, grandes decoradoras de conteúdos e maquinas de pouca reflexão.
Quando chegarmos ao ponto em que muitas pessoas tenham entendido isto, e quando pudermos todos discordar (filosoficamente) inclusive disto, procurando na interseção das palavras o que melhor venha a construir um discurso coerente, então seguiremos, todos rumo a uma sociedade mais justa e mais igualitária.
Como diz o existencialista Jean Paul Sartre: Não importa o que fizeram com você. Importa o que você vai fazer com o que fizeram de você. Vamos assumir nossa parcela de trabalho por um mundo melhor. Todos temos capacidade de nos tornamos um ser humano melhor. Boa sorte.
Lourdes Maria Rosa, pedagoga, pós-graduada em Gestão Escolar e Gestão Ambiental. Professora do Ensino Fundamental I e Mediadora Pedagógica em cursos EAD do SENAI-SP.
(Fonte: Revista Profissão Mestre)

O Patinho Feio e o valor do respeito

Olá colegas!

Dando continuidade ao tema do nosso projeto escolar, Valores, hoje traremos um artigo do Gabriel Chalita para refletirmos sobre o valor do respeito ao ser humano. O texto é baseado na história do Patinho Feio.

O Patinho Feio e o valor do respeito

Quem não conhece a história do Patinho Feio? Quem nunca sofreu ou ao menos se comoveu com sua trajetória de sofrimento apenas por ser considerado feio e estranho aos seus?

A riqueza da história de Hans Christian Andersen reside na capacidade de nos tocar profundamente, de despertar em nos o sentimento de amor ao próximo, de solidariedade e de respeito as diferenças.

Na história, como na vida real, o preconceito de cor, gênero, credo ou classe social, prescinde de lógica e de racionalidade para se estabelecer.

Não há alegação plausível, nem por parte dos intolerantes, a capacidade de refletir sobre a importancia do outro como peça fundamental no jogo social. Um jogo que necessita das relações de troca, de amizade e de aprendizado que vem da convivência pacifíca entre todos, independentemente da origem ou da história de cada um.

Seja em casa ou na escola, temos o dever de orientar nossas crianças para a aceitação do outro, para a compreensão de que condutas preconceituosas so colaboram para a degradação das relações e da sociedade como um todo.

A mensagem de Andersen é clara: a despeito das experiências dolorosas, temos de continuar acreditando em nós mesmos e também nos outros, mesmo que, a princípio, pareçam tão diferentes.

Temos de acordar para o fato de que todos podemos ser como cisnes belíssimos, prontos para aproveitar a primavera e para viver uma vida pacifíca e digna. A responsabilidade é nossa.

Diz Gabriel Chalita: Devemos estar conscientes da importância de nosso papel de amparar, reerguer, reavivar os sentimentos, valores e atitudes que poderão renovar a confiança em dias melhores. Que essa consciência seja uma realidade e um estímulo a vocês, companheiros de jornada, colegas de cena neste teatro fabuloso que é a escola da vida.

(Fonte: Revista Profissão Mestre)

Postado por: Profª. Rosângela Viana
SUAS AULAS SÃO EMPÁTICAS?

Brasilio Neto

Algumas dicas que podem garantir que seus alunos gostem e respeitem você ainda mais:

• Misture humildade com conhecimento. O educador não e mais o único detentor da informacão, e todos os seus estudantes sabem disso. Experimente contar um fato engraçado que aconteceu com você de vez em quando, citar as fontes de suas informacões, indicar os livros de onde você tirou determinada visão.

• Mostre que você deseja dar sempre algo útil aos alunos. Pode ate não ser diretamente relacionado com a matéria, mas comprometa-se a levar, a cada aula, algo que faca com que os alunos reflitam ou saiam de lá melhores do que entraram. Pode ser um dado curioso sobre uma cultura longinqua ou desaparecida, uma frase inspiradora, uma charada, entre outros.

• Seja acessivel. Não tenha medo de conversar com seus alunos antes e depois das aulas, no supermercado, no transito. Mostre que você é humano.

• Agradeca. De vez em quando diga que você apreciou muito a participacãoo na aula, e as perguntas pertinentes que foram feitas. Isso e algo que os alunos não esperam de um professor e certamente aumentara o conceito que eles tem de você.
By: Profª. Rosângela Viana.

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