Nosso Bairro

PROCURADOS!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Amigas


"Deus criou o Amor e nós humanos, não soubemos utilizá-lo, Ele então numa inspiração divina criou a Amizade e foi assim que o amor passou a ser utilizado na essência de seu significado. Quem está ligado por esse amor, distância alguma separa, pois a verdadeira amizade não une corpos, não une mentes, mas une corações e essa união é feita por Deus e o que Deus une, homem algum é capaz de separar".

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O Espantalho
















No dia 03 de junho de 2009, os alunos da Educação Infantil juntamente com a professora Eliane e a Assistente de Direção Eliana, foram em visita ao Hotel Sete lagos para conhecer a horta onde há um espantalho exposto. Essa visita teve o objetivo de complementar o Projetos de leitura desenvolvido em sala de aula tendo como personagem principal Espantalho " Zequinha".


Postagem: Vera





terça-feira, 2 de junho de 2009

A Verdadeira Riqueza!

Dentro do nosso Projeto Escolar Valores, estamos fazendo essa pergunta: Qual a verdadeira riqueza para você?

Um bom dia.


Proteínas para os pobres

Como a maioria dos habitantes das terras altas das Filipinas, os indígenas Higaonon, do povoado de Sumilao, vivem na indigência. Um projeto de “maricultura” promete melhorar suas vidas. Em Sumilao não há trabalho. A tribo vive às duras penas com a agricultura de subsistência, principalmente cultivando raízes. Apesar de ser uma comunidade agrícola, sua dieta carece de equilíbrio, pois devem prescindir de grande quantidade de alimentos. Praticamente não têm acesso a pescado e carne, exceto por animais sacrificados por razões religiosas, que não são adequados ao consumo humano. Supõe-se que devem ser eliminados, mas comerciantes inescrupulosos os vendem barato.
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Milhões dos filipinos que vivem nas terras altas, muitos deles indígenas, sofrem desnutrição. Estão abandonados pelo Estado. Sofrem a falta de desenvolvimento de suas comunidades. Carecem de acesso a alimentos seguros e baratos. Nutricionistas e especialistas em educação afirmam que seu desenvolvimento mental é afetado devido à falta de proteínas. Entre as crianças, o coeficiente de inteligência é menor do que no resto da população. A assistência escolar é baixa e têm dificuldade de concentração. São propensos a repetir de ano e abandonar a escola, disse o Departamento de Educação.

“Nas Filipinas o pescado é abundante e constitui a fonte mais barata de proteínas, graças aos avanços em aquicultura, especialmente na criação de tilápia (genero Oreochromis)”, disse o ambientalista Aquilino Alvarez, especialista na matéria. Mas o pescado raramente chega à mesa das famílias das terras altas, pois seus moradores estão longe domar. “De fato, vários membros da tribo afirmam não conhecer o mar”, disse Marie Ann Baula, prefeita de Sumilao, na província de Bukidnon, na ilha de Mindanao. “A distância aumenta em 50% o preço do pescado nas terras altas”, disse.

Em uma estratégia inovadora, o Escritório de Recursos Pesqueiros e Aquáticos (BFAR) apresentou um projeto que abordará as necessidades protéicas dos habitantes das terras altas, ao mesmo tempo que combaterá a pobreza por meio da criação de peixes. O projeto, chamado Pescado para os Habitantes das Terras Altas, ou Fish FUD, agora é submetido a teste-piloto na comunidade dos higaonons, uma das tribos mais populosas de Mindanao. Entre 300 e 400 famílias se beneficiarão inicialmente desse programa-piloto. “FishFUD é um bom projeto para os pobres”, disse o diretor do BFAR, Malcolm Sarmiento. “Melhorará o acesso aos alimentos e também lhes proporcionará uma renda. É o primeiro grande investimento para uma comunidade indígena no país, e os aproximará das maravilhas da moderna tecnologia de aquicultura”, acrescentou.

Segundo Alvarez, “também é a maneira que o governo tem de abordar três problemas graves nesses assentamentos: insuficiência alimentar, inadequadas oportunidades de sustento e falta de incentivos econômicos para administrar sustentavelmente os recursos florestais”.

Estratégia dual

O projeto tem duas pontas: uma nas terras baixas e outra nas terras altas, o que aumenta suas chances de sucesso. No primeiro caso, o BFAR deu aos HIgaonons, através do Conselho Tribal de Sumilao, uma jaula pesqueira flutuante de 10 metros de lado, que pode render até sete toneladas de sábalo (Chanos chanos) a cada três meses. A jaula fica em uma parte de maricultura – criação de peixes em oceano aberto – de 200 hectares, a cerca de 40 quilômetros de Sumilao. O BFAR também doou 15 mil peixes jovens, entregues pessoalmente pela presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, no dia 20 de março em Balingasag. A Corporação San Miguel, maior firma de alimentos e bebidas do sudeste da Ásia, forneceu o alimento para os peixes.

A organização não-governamental Iniciativas Marítimas e Terrestres da Ásia Oriental e dois grupos que promovem empresas sociais, Sopa do Dia e Emrpesa Social Lumad Mindanao, se ofereceram voluntariamente para ajudar os beneficiários da tribo a manejar de maneira rentável o projeto. O outro componente é um tanque comunitário que será instalado nas terras altas abastecido com tilápias ou bagres. Como parte da estratégia se ensinará aos participantes a processar o pescado seco ou defumado, pois com esse valor agregado obterão melhores preços. A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) também está entusiasmada com a iniciativa. O Instituto Samdhana, vinculado a esta instituição, financia o treinamento, informou Alvarez. Mas, no momento, somente está operacional o componente de maricultura do projeto.

Resposta à mudança climática

A BFAR também promove a maricultura para incentivar os pescadores a criar, mais do que apenas pescar, atividade que está esgotando as reservas marinhas. O parque de maricultura basicamente se parece com um parque industrial, salvo pelo fato de ali se criar peixes no mar. Atualmente, nas Filipinas há 34 parques marícolas. O maior é o da cidade de Panabo, com 500 hectares. Sarmiento considera que a maricultura é uma boa estratégia de adaptação à mudança climática. Também destacou que é amigável com o meio ambiente, pois permite a criação de peixes sem te de cortar um só mangue.

Para os investidores, é muito mais barata do que os tanques, já que uma jaula de aço de 10 metros de lado usada para o mar custará entre US$ 3.167 e US$ 4.233, comparada com US$ 21.116 por hectare de tanque. As jaulas de bambu são ainda mais baratas: custam apenas US$ 1.900 cada uma. E o melhor é que uma jaula de 10 metros de lado pode render de sete a oito toneladas a cada três meses, em comparação com as apenas 2,5 toneladas que podem ser obtidas em um tanque de um hectare a cada quatro meses. Com a maricultura, em menos de um ano se pode recuperar facilmente os investimentos nos animais.

Frequentemente, a direção do projeto opta pelo sábalo por razões de disponibilidade. Mas, os mais apreciados são os lapu-lapus ou meros (Epinephelus marginatus) e robalos (Dicentrarchus labrax). O produto final é vendido, principalmente, em cidades próximas, como Cagayan de Oro, Davao e Cebu. Sarmiento não deu importância aos temores de que a maricultura possa causar problemas ambientais. Disse que, com controle contínuo, a prática é realmente sustentável. Os higaonons, por sua vez, dizem que é uma experiência enriquecedora. Antes da chegada dos conquistadores espanhóis, esta comunidade vivia ao longo da costa. Mas os colonizadores os obrigaram a lentamente se deslocarem para áreas mais distantes. Por isso buscaram segurança nas terras altas. O processo levou à sua completa marginalização. Alvarez acredita que, para os higaonons, “este projeto é como voltar às suas raízes e corrigir a injustiça que sofreram durante séculos”. IPS/Envolverde

(Por Joel D. Adriano, da IPS - Envolverde/IPS) .

Osteoporose pode atingir jovens e crianças

Doença conhecida por atacar mulheres pós-menopausa e idosos, a osteoporose pode também aparecer em crianças e jovens, apesar de ser mais rara nesses grupos.
Na verdade, ela atinge 25% das crianças com doenças crônicas, principalmente as que interferem na ingestão e na absorção de nutrientes - especialmente cálcio e vitamina D, o que leva à perda de massa óssea e ao aumento da fragilidade dos ossos. Entre os problemas que podem levar a isso incluem-se doenças intestinais, reumáticas e renais crônicas, além de fibrose cística e de anorexia.
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"É uma doença bem silenciosa, não tem um sintoma característico, por isso, só aparece em fase avançada, quando começam as fraturas", diz o Henrique Mota Neto, presidente do Comitê de Osteoporose e Doenças Osteometabólicas da Sbot (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), ressaltando a importância da consulta médica e da realização de exames sempre que houver indícios da doença.

Segundo Maria Teresa Ramos Ascensão Terreri, reumatologista pediatra do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, um tratamento preventivo pode melhorar a qualidade de vida dos pequenos pacientes, o que só é possível se a doença for identificada em crianças com doenças crônicas.

Além disso, a doença também pode afetar jovens que consomem baixa quantidade de cálcio na alimentação e que têm fraturas de repetição e histórico familiar de osteoporose. De acordo com Mota Neto, a quantidade de cálcio recomendada para crianças varia de 800 mg a 1.000 mg. "E o consumo precisa ser diário, mas, no caso de crianças, normalmente não é necessário haver suplementação."

No caso de adolescentes até os 18 anos, o consumo recomendado é de 1.300 miligramas por dia - mesma quantidade aconselhada para mulheres grávidas e em fase de amamentação. Mota Neto lembra, entretanto, "que a ingestão de cálcio por via alimentar nunca é demais".
Além do consumo de leite e de vitamina D, os especialistas também recomendam a exposição ao sol e a prática de exercícios como medidas de prevenção ao problema.

Diagnóstico

O diagnóstico da osteoporose pode ser feito pelo exame de densitometria óssea, mas o exame clínico também é necessário para avaliar se a perda óssea, no caso daquele paciente, é mesmo significativa.
Depois de verificada, a doença pode ser tratada com reposição de cálcio e vitamina D por meio de medicamentos. E tanto a prevenção quanto o tratamento são necessários inclusive para evitar o problema na idade adulta, já que, segundo os médicos, a massa óssea é formada durante a juventude e se deteriora após os 30 anos.

(Fonte: Folha Online) .

Postado por: Profª. Rosângela Viana.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Pernilongos tornam-se mais resistentes a inseticidas e à poluição em São Paulo


Uma pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP sobre as populações do mosquito Culex quinquefasciatus, transmissor do verme causador da filariose ou elefantíase no Brasil, constata que os insetos mostraram-se resistentes à poluição do rio Pinheiros, em São Paulo, e aos inseticidas aplicados pelo Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura do município.
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“O local é um dos ambientes preferidos para a reprodução do mosquito devido à abundância de poluentes orgânicos na água. Além disso, houve aumento significativo da espécie no rio”, alerta o biólogo Lincoln Suesdek, professor de pós-graduação do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e pesquisador científico do Instituto Butantan.
Suesdek foi o orientador do estudo Análises comparativas populacionais de Culex quinquefasciatus de dois locais do Estado de São Paulo, dissertação de mestrado da bióloga Maria Cristina Peruzin, defendida em abril deste ano no ICB. A pesquisa empregou uma técnica recente e ainda pouco conhecida, a Morfometria Geométrica, uma ferramenta matemática que permite descrever alterações morfológicas complexas em processos biológicos e evolutivos.
Vetor das filárias Wuchereria bancrofti, que causam elefantíase no Norte e Nordeste do Brasil, teme-se que o mosquito possa transmitir esses parasitas na cidade de São Paulo. Pelo fato de os mosquitos mostrarem-se “surpreendentemente” resistentes às constantes aplicações de inseticidas, os pesquisadores começaram a investigar sobre algumas características que possibilitam a sobrevivência dessas populações sob tamanha pressão.
A partir dessas preocupações, foi iniciado o estudo para encontrar marcadores genéticos e morfológicos que permitissem comparar a população de Culex quinquefasciatus do Rio Pinheiros com a do município paulista de Pariquera-Açu, situado no Vale do Ribeira, onde não há aplicação regular de inseticidas. Os experimentos, que se estenderam entre março de 2007 e abril de 2009, foram realizados no Instituto Butantan e as coletas de mosquitos feitas na Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (EMAE) e no posto Avançado de Entomologia da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.
Os mosquitos foram congelados em nitrogênio líquido (-190oC) para preservação de seu DNA. “Comparamos as amostras populacionais quanto ao DNA e morfometria de asas”, explica o biólogo. A pesquisa demonstrou que as asas do Culex quinquefasciatus, popularmente conhecidos como pernilongo ou muriçoca, têm “assimetrias geométricas”, ou seja, as asas direitas e esquerdas são diferentes, presumivelmente decorrentes da influência dos inseticidas e dos poluentes.
Outra constatação é que os mosquitos do Rio Pinheiros aumentaram de tamanho. “Esse aumento possivelmente decorreu da oferta de alimentos, ou seja, dos poluentes orgânicos”, pondera Suesdek. “Se estivermos corretos, o mosquito funcionaria como bioindicador dos níveis de poluição do rio e auxiliaria em políticas governamentais e ações sociais que visem à melhoria da qualidade das águas fluviais. Além disso, o emprego inadvertido de inseticidas também deverá se revisto, já que nesse caso, não tem funcionado como previsto”.

Controle

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 120 milhões de pessoas no mundo já foram afetadas pela doença sendo que 40 milhões desenvolveram morbidade e seqüelas. Cerca de 1 bilhão de pessoas vivem sob risco de infecção em 80 países. No caso específico do Brasil, estima-se que 45 mil pessoas estejam infectadas por Wuchereria bancrofti e quase 3 milhões vivam sob risco de ser infectadas.
O professor reitera que conhecer a evolução de uma espécie nociva é fundamental para o entendimento de sua potencial ameaça. “Sabemos, agora, que os processos evolutivos em Culex quinquefasciatus são rápidos e podem ser influenciados por condições ambientais e posição geográfica”, informa. “O conjunto dos resultados leva-nos a crer que investigações desta natureza são promissoras e devam ser aprofundadas, já que poderão auxiliar no controle desses insetos de interesse médico.”
De acordo com o pesquisador, é como acompanhar o processo evolutivo dos mosquitos em “tempo real”. “A rápida evolução, marcada por mudanças notáveis que ocorrem em períodos tão curtos quanto três anos é responsável pelo desenvolvimento precoce da resistência a inseticidas, o que, por conseqüência, nos obriga a buscar novas estratégias de controle”, ressalta. “Na prática, nossa proposta permitirá entender melhor o fluxo de mosquitos entre regiões endêmicas e não-endêmicas, auxiliando também na avaliação da velocidade de dispersão e evolução desses insetos”, diz.

“Considerando-se que há centenas de espécies de mosquitos de interesse à saúde pública, nossos resultados terão um impacto positivo, principalmente em países em desenvolvimento, que carecem de recursos e têm problemas com diversas doenças e zoonoses”. A dissertação de mestrado teve financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

(Fapesp).
(Por Leandra Rajczuk, da Agência USP - Envolverde/Agência USP de Notícias)

Postado por: Profª. Rosângela Viana.

MEC quer começar novo currículo nas piores escolas

Prioridade será para colégio com nota baixa no Enem; sistema proposto acaba com a divisão entre as atuais 12 disciplinas. Segundo presidente do conselho que representa os secretários estaduais de Educação, maior dificuldade será a adaptação do professor.(ler mais)

O Ministério da Educação informou ontem que as escolas de ensino médio com as piores médias no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) serão prioritárias para receberem as mudanças no currículo. A pasta pretende acabar, ao menos em parte do sistema, com a divisão por disciplinas, presente no antigo colegial. A intenção é que o projeto-piloto conte, em 2010, com cem colégios, dos governos estaduais que aderirem à proposta.Para a escolha dessas escolas, haverá uma distribuição proporcional entre os Estados participantes do programa (considerando o tamanho das redes). Dentro de cada unidade da Federação participante, deverão ser escolhidas aquelas com piores médias no Enem.Reportagem publicada ontem pela Folha mostrou que o MEC encaminhou ao Conselho Nacional de Educação proposta que prevê ajuda técnica e financeira às redes que aceitarem mudar seus currículos.As 12 disciplinas seriam distribuídas em quatro grupos amplos (línguas, matemática, humanas e exatas/biológicas). Na visão do governo, hoje o currículo é muito fragmentado e o aluno não vê função prática no programa ministrado, o que reduz o interesse do jovem pela escola e a qualidade do ensino. O ministério afirma que a intenção é dar condições para que os modelos de ensino médio sejam diversificados.O governo Lula pretende que no ano que vem algumas redes adotem o programa, de forma experimental. No médio prazo, espera que esteja no país todo. Para entrar em vigor, a proposta precisa ser aprovada pelo conselho, que deve referendá-la em junho. Além disso, precisa ser aceita pelos Estados (responsáveis pelo ensino médio). A adesão, porém, é facultativa.Segundo o projeto, as escolas terão liberdade para organizar seus currículos, desde que sigam as diretrizes federais e uma base comum. Poderão decidir a forma de distribuição das disciplinas nos grupos e o foco do programa (trabalho, ciência, tecnologia ou cultura).ApoioA presidente do Consed (conselho que representa os secretários estaduais de Educação), Maria Auxiliadora Seabra Rezende, afirmou que apoia a proposta. Aponta, porém, dificuldades para a implantação do projeto, principalmente na formação de professores. "Hoje, o ensino médio é uma coleção de disciplinas, com pouca integração. Essa já era uma preocupação dos secretários", afirmou Rezende. "Mas a proposta precisa ser amplamente debatida. A maior dificuldade será a adaptação dos professores, eles foram formados para disciplinas específicas", disse a presidente."Como projeto-piloto é válido", disse o presidente do Conselho Estadual da Educação de SP, Arthur Fonseca Filho. "Mas não haverá mudanças nas redes enquanto o vestibular cobrar disciplinas. Grupos mais amplos já são previstos nas diretrizes curriculares de 1998, mas até hoje não emplacaram por estarem em desacordo com o vestibular."

(Folha de SP, 5/5) .

Formação de professores e o novo modelo de ensino médio


Essa é a avaliação de Maria Auxiliadora Seabra, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).
A principal dificuldade que os estados vão enfrentar na reforma curricular do ensino médio, proposta pelo Ministério da Educação, será a falta de professores preparados para atender o novo modelo, avalia a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra.
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“A proposta é interessante em algumas medidas. O ensino médio passa por uma crise de identidade, hoje, com um amontoado de disciplinas”, afirma.

A presidente do Consed alerta para o fato de que, muitas vezes, o professor não está preparado nem para atender ao atual modelo. Ela acredita que será necessário um grande esforço das universidades para atender a formação dos profissionais de ensino em grandes áreas do conhecimento.

“O professor formado em biologia às vezes não domina nem todo aquele conteúdo, como poderá dar aulas de outras áreas? Precisamos de um esforço conjunto porque as universidades ainda resistem muito a esse modelo mais amplo de formação”, disse.

O Consed vai montar um grupo de trabalho para debater o projeto apresentado pelo MEC. Um dos pontos que precisa de maior discussão, segundo Auxiliadora, é o repasse de verbas do ministério para apoiar os projetos em cada estado. A princípio, o MEC garantiu verba extra para as 100 escolas que tiveram as piores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Essa questão precisa ser dimensionada. Para a gente avaliar a eficácia desse novo modelo, ele teria que funcionar tanto em boas escolas, como em escolas com problemas”, afirmou.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) vai realizar audiências públicas para discutir o novo modelo de ensino médio. O processo deve ser concluído até julho. Depois dessa etapa, o ministério começará as negociações com os estados.

(Amanda Cieglinski, da Agência Brasil) .

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