AS 5 DICAS PARA UMA BOA AULA
1 – Incite, não informe
Uma boa aula não termina em silencio ou com os alunos olhando para o relógio. Ela termina com ação concreta. Antes de preparar cada aula, pergunte-se: o que você quer que seus alunos aprendam e façam e como você os convence disso?
2 - Conheca o ambiente
Você nunca vai conseguir a atenção de uma sala sem a conhecer. Onde moram os alunos e como eles vivem - quem vem de um bairro humilde de periferia não tem nada a ver com um morador de condomínio fechado, apesar de, geograficamente, serem vizinhos. Quais informações eles tiveram em classes anteriores, quais seus interesses. Mesmo nas primeiras séries cada pessoa tem suas preferências e o grupo assume determinada personalidade.
3 - No final das contas (e no começo também)
As partes mais importantes de uma aula são os primeiros 30 e os últimos 15 segundos. Todo o resto, infelizmente, pode ser esquecido se você cometer um erro nesses momentos. Os primeiros 30 segundos (principalmente das primeiras aulas do ano ou semestre) são um festival de conceituação e de calculo dos discentes. Mesmo inconscientemente, eles respondem as seguintes questões: - Quem é esse professor? Qual seu estilo? - O que posso esperar dessa aula hoje e durante todo o ano? - Quanto da minha atenção eu vou dedicar? E isso, muitas vezes, sem que você tenha aberto a boca.
4 - Simplifique
Você certamente já presenciou esse fenômeno em algumas palestras: elas acabam meia hora antes do final. Ou seja, o apresentador fala o que tinha que falar e passa o resto do tempo enrolando. Por isso, uma das regras de ouro de uma boa aula e - simplifique, tanto na linguagem como na escrita. Caso real: reunião de condomínio na praia, uma senhora reclamava que sua TV não funcionava direito. Explicaram-lhe que era necessário sintonizar em UHF. Ela então perguntou para que a diferença entre UHF e VHF. Um vizinho prestativo passou a discorrer sobre diferenças na recepção, como uma transmissão poderia interferir na outra, nas características geográficas... Ela continuava com aquela cara de quem não entendia nada. Ate que um garoto resumiu a questão em cinco letras: ?AM e FM.? Ahhh, entendi.? Escrever e falar da maneira mais simples possível não significa suavizar a matéria ou deixar de mencionar conceitos potencialmente espinhosos. Use e abuse de exemplos e analogias. Divida a informação em blocos curtos, para que seja melhor assimilada.
5 - Ponha emoção
Certo, você tem PhD naquela área, pesquisou o assunto por meses a fio, foi convidado para dar aulas em faculdades européias. Mesmo assim, seus alunos podem não prestar atenção em você. Segundo estudos, o impacto de uma aula é feito de: - 55% estímulos visuais - como você se parece, anda e gesticula; - 38% estímulos vocais - como você fala, sua entonação e timbre; - e apenas 7% de conteúdo verbal - o assunto sobre o qual você fala. Apoiar-se somente na matéria e uma forma garantida de falar para a parede, já que grande parte dos alunos estará prestando atenção em outra coisa. Treine seus gestos, conte historias, movimente-se com naturalidade. Passe sua mensagem de forma interessante. Para o bem e para o mal, você da aula para a geração videoclipe. Pessoas que foram criadas em frente aos mais criativos comerciais, onde videogames mostram realidades fantásticas. Entretanto, a tecnologia deve ser encarada como aliada, e não inimiga - apresentações multimídia, aparelhos de som, videocassetes - tudo isso pode ser usado como apoio a sua aula.
Brasilio Neto
1 – Incite, não informe
Uma boa aula não termina em silencio ou com os alunos olhando para o relógio. Ela termina com ação concreta. Antes de preparar cada aula, pergunte-se: o que você quer que seus alunos aprendam e façam e como você os convence disso?
2 - Conheca o ambiente
Você nunca vai conseguir a atenção de uma sala sem a conhecer. Onde moram os alunos e como eles vivem - quem vem de um bairro humilde de periferia não tem nada a ver com um morador de condomínio fechado, apesar de, geograficamente, serem vizinhos. Quais informações eles tiveram em classes anteriores, quais seus interesses. Mesmo nas primeiras séries cada pessoa tem suas preferências e o grupo assume determinada personalidade.
3 - No final das contas (e no começo também)
As partes mais importantes de uma aula são os primeiros 30 e os últimos 15 segundos. Todo o resto, infelizmente, pode ser esquecido se você cometer um erro nesses momentos. Os primeiros 30 segundos (principalmente das primeiras aulas do ano ou semestre) são um festival de conceituação e de calculo dos discentes. Mesmo inconscientemente, eles respondem as seguintes questões: - Quem é esse professor? Qual seu estilo? - O que posso esperar dessa aula hoje e durante todo o ano? - Quanto da minha atenção eu vou dedicar? E isso, muitas vezes, sem que você tenha aberto a boca.
4 - Simplifique
Você certamente já presenciou esse fenômeno em algumas palestras: elas acabam meia hora antes do final. Ou seja, o apresentador fala o que tinha que falar e passa o resto do tempo enrolando. Por isso, uma das regras de ouro de uma boa aula e - simplifique, tanto na linguagem como na escrita. Caso real: reunião de condomínio na praia, uma senhora reclamava que sua TV não funcionava direito. Explicaram-lhe que era necessário sintonizar em UHF. Ela então perguntou para que a diferença entre UHF e VHF. Um vizinho prestativo passou a discorrer sobre diferenças na recepção, como uma transmissão poderia interferir na outra, nas características geográficas... Ela continuava com aquela cara de quem não entendia nada. Ate que um garoto resumiu a questão em cinco letras: ?AM e FM.? Ahhh, entendi.? Escrever e falar da maneira mais simples possível não significa suavizar a matéria ou deixar de mencionar conceitos potencialmente espinhosos. Use e abuse de exemplos e analogias. Divida a informação em blocos curtos, para que seja melhor assimilada.
5 - Ponha emoção
Certo, você tem PhD naquela área, pesquisou o assunto por meses a fio, foi convidado para dar aulas em faculdades européias. Mesmo assim, seus alunos podem não prestar atenção em você. Segundo estudos, o impacto de uma aula é feito de: - 55% estímulos visuais - como você se parece, anda e gesticula; - 38% estímulos vocais - como você fala, sua entonação e timbre; - e apenas 7% de conteúdo verbal - o assunto sobre o qual você fala. Apoiar-se somente na matéria e uma forma garantida de falar para a parede, já que grande parte dos alunos estará prestando atenção em outra coisa. Treine seus gestos, conte historias, movimente-se com naturalidade. Passe sua mensagem de forma interessante. Para o bem e para o mal, você da aula para a geração videoclipe. Pessoas que foram criadas em frente aos mais criativos comerciais, onde videogames mostram realidades fantásticas. Entretanto, a tecnologia deve ser encarada como aliada, e não inimiga - apresentações multimídia, aparelhos de som, videocassetes - tudo isso pode ser usado como apoio a sua aula.
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